Kosta de Alhabaite

Nortenho, do Condado Portucalense

Se em 1628 os Portuenses foram os primeiros a revoltar-se contra o domínio dos Filipes, está na hora de nos levantarmos de novo, agora contra a corrupçao, o centralismo e colonialismo lisboeta!

O biospot do Nó de Francos recebeu centenas de árvores e arbustos nativos


Há uma nova mancha verde no Nó de Francos, onde estão a ser plantados 602 exemplares de árvores e arbustos nativos de Portugal. A intervenção, já na fase final, é mais um contributo para o estabelecimento de uma rede de áreas de floresta urbana na cidade do Porto, destinada a promover a biodiversidade, os serviços dos ecossistemas, a adaptação às alterações climáticas e a amenização paisagística.

Aveleiras, freixos, azevinhos, macieiras-bravas, cerejeiras-bravas, teixos, bétulas e medronheiros são algumas das 21 espécies agora plantadas no Nó de Francos. Recorde-se que esta é uma das áreas integradas na Rede de Biospots do Porto, um projecto promovido pelo Município do Porto em parceria com a Infraestruturas de Portugal S.A. e a Área Metropolitana do Porto, enquadrado no FUTURO - projecto das 100.000 árvores na Área Metropolitana do Porto.

Para o vice-presidente da Câmara do Porto e responsável pelo pelouro da Inovação e Ambiente - que no Dia Mundial da Floresta, visitou o local - esta intervenção inscreve-se numa "estratégia clara. A ideia, que arrancou há já dois anos, é plantar milhares de árvores autóctones nos próximos anos, num contexto colaborativo e participativo". Como exemplos, Filipe Araújo deixou a arborização dos nós da VCI, "transformando-os em pequenos bosques até 2021", ou o incentivo à plantação em jardins privados pelos cidadãos do Porto, através da iniciativa "Se tem um Jardim, temos uma árvore para si". No âmbito deste projecto, (...) foram oferecidas sementes aos cidadãos que se deslocaram ao Gabinete do Munícipe.

O Plano de Intervenção do Nó de Francos está sob a responsabilidade de uma equipa técnica que inclui especialistas da área da arquitectura paisagista e biologia (equipa do FUTURO - projeto das 100.000 árvores na AMP), bem como técnicos da Divisão de Espaços Verdes e Jardins no Município do Porto e das Infraestruturas de Portugal. O Plano foi submetido ao Grupo Consultivo que reúne especialistas das áreas da Saúde Ambiental, Paisagismo, Biologia e Geografia, tendo sido ajustado de acordo com os pareceres recebidos.

Esta é a segunda intervenção no âmbito da Rede de Biospots. A primeira ocorreu no Nó de Regado em Fevereiro de 2017 , onde se instalaram 762 árvores e arbustos.  

A Rede de Biospots do Porto é constituída por 14 áreas que se distribuem ao longo dos eixos de circulação principais (nós, taludes, áreas verdes laterais), totalizando uma área útil de 17 hectares. Estão incluídos vários nós da Via de Cintura Interna.

Até 2021 pretende-se instalar e manter cerca de 10.000 novas árvores e arbustos nestas áreas, que oferecerão à cidade e aos portuenses serviços "invisíveis", tais como a retenção de poluentes atmosféricos e o armazenamento de carbono, num valor estimado de €500.000 por ano (quando adultas). Além disso, têm o potencial de armazenar aproximadamente 50 toneladas de carbono por ano, contribuindo para as medidas previstas no Plano de Mitigação e Adaptação às Alterações Climáticas do Porto.
O investimento permite, igualmente, poupar recursos públicos a médio prazo (cerca de 25.000 euros por ano em custos de manutenção).  [daqui]

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