It must have seemed like a good idea at the time. Europe's largest brothel, the Pascha in Cologne, which incidentally claims to be the world's only brothel with a money-back guarantee for dissatisfied customers, attached the flags of all 32 nations competing in the World Cup to its façade in a bid to demonstrate international flair and attract custom during the tournament this summer.
A giant poster covering the side of the seven-story, 126-apartment building showed a friendly-looking blonde woman lifting up her bra above the slogan "A Time to Make Girlfriends", in a play on the World Cup's official slogan "A Time to Make Friends." Right beneath her pink panties were posters of the flags, including those of strictly Islamic Saudi Arabia and Iran.
The campaign provoked excitement, but not the kind the management was hoping for. Men from the Muslim community came to the door complaining that showing the flags of Saudi Arabia and Iran was an insult to the Prophet Muhammad.
Um dia antes do Conselho de Segurança da ONU receber o relatório da AIEA sobre o caso nuclear iraniano, o Presidente do Irão volta a chantagear o mundo.
Diz que os fins são pacíficos, mas não se cansa de reiterar o desaparecimento de Israel do mapa.
O Chefe de Estado iraniano prevê que a conclusão do relatório da AIEA não vai ser abonatória para Teerão. Mas não terá a AIEA motivos para tal?
Rússia e China, outras das vozes importantes e com assento no CS, defendem o processo diplomático. Mas do mesmo modo que incentivam o Irão a desistir do processo, por outro lado, acabam por incentivar.
Nos próximos dias pode haver mais luz sobre este tempo sombrio que paira no globo.
Certamente se Moscovo e Pequim alinhassem pela segurança global, Teerão sentiria ainda mais pressão. Por enquanto, vai encontrando uma espécie de encosto nas duas capitais e como isso representa conforto para o regime teocrático.
Provavelmente Moscovo e Pequim continuarão a assumir uma postura dúbia. Mas o momento começa a requer clarificação de posições.
"O presidente norte-americano, George W. Bush, anunciou hoje um «pacote» de medidas para estancar a subida dos preços do petróleo, entre as quais uma investigação ao mercado da gasolina, para averiguar possível manipulação de preços, escreve a Lusa. Para Bush, os preços do petróleo e combustíveis são «um assunto de segurança nacional», e, no actual contexto de escalada de preços, os Estados Unidos devem «abandonar a sua dependência em relação ao petróleo». "
Parece que Bush não é assim tão ignorante. Cá pelo burgo, os supra sumo da inteligência não se preocupam com o aumento constante do preço do petróleo. Das duas uma: ou não são assim tão inteligentes, ou essa subida incessante interessa-lhes. situação que os deixaria em maus lençóis se isto fosse um país a sério.
Curiosidade. Em Espanha o governo publica o preço da gasolina na net (ver aqui).
The Völkischer Beobachter, the newspaper of the Nazi Party, ceases publication. The Völkischer Beobachter (German: "Peoples Observer") was since 1920 the newspaper of the National Socialist German Workers' Party (NSDAP). It first appeared weekly, and since February 8, 1923, daily. The "fighting paper of the National Socialist movement of Greater Germany" (Kampfblatt der nationalsozialistischen Bewegung Großdeutschlands) had its origin in the Münchner Beobachter ("Munich Observer"), which in 1918 was acquired by the Thule Society and in 1919 was renamed Völkischer Beobachter. The NSDAP purchased it in 1920 on the initiative of Dietrich Eckart, who became the first editor.
The circulation of the paper was initially about 8,000 and increased, due to strong demand during the Occupation of the Ruhr, to 25,000 in autumn 1923. In that year Alfred Rosenberg became editor. With the prohibition of the NSDAP after the Beer Hall Putsch of November 9, 1923, the paper also had to cease publication, which resumed however on the party's refoundation on February 26, 1925. The circulation rose along with the success of the Nazi movement, reaching more than 120,000 in 1931 and 1.7 million by 1944. At the end of April 1945, a few days before the German surrender in World War II, the Völkischer Beobachter ceased publication.
Por esta altura morria Fernão de Magalhães. Navegador português, militou brilhantemente na Índia e na África. Descontente por não ter obtido de D. Manuel I uma recompensa a que se julgava com direito, foi oferecer os seus serviços a Carlos V, que lhe confiou uma frota de cinco caravelas.
Em setembro de 1519, seguiu Magalhães rumo ao Ocidente. Durante a viagem teve de subjugar várias revoltas das tripulações. Chegado à costa americana, foi navegando ao longo dela para o sul, depois de visitar o Rio de Janeiro; e assim descobriu a passagem interoceânica a que ficou ligado o seu nome: o estreito de Magalhães.
A frota, reduzida a três caravelas, penetrou no Pacífico, descobriu as ilhas hoje denominadas Marianas e o arquipélago que depois se chamou das Filipinas. Aí foi morto Magalhães numa rixa com os indígenas, a quem pretendia converter ao cristianismo.
O seu piloto Elcano conseguiu regressar à Europa com a única das caravelas que restava, a Vitória, completando assim a primeira viagem de circumnavegação que se efectuou no globo, mas cuja glória pertence a Femão de Magalhães (1480?-1521).
Um golpe mais que perfeito
Título Original: "Inside Man" (EUA, 2006) |
Era uma 2ª feira, dia de feira-livre na pequena cidade da Biscaia. Das redondezas chegavam as suas estreitas ruas os camponeses do vale de Guernica, no país dos bascos, trazendo seus produtos para o grande encontro semanal. A praça ainda estava bem movimentada quando, antes das cinco da tarde, os sinos começaram os seus badalos. Tratava-se de mais uma incursão aérea. Até aquele dia fatídico - 26 de abril de 1937 - Guernica só havia visto os aviões nazistas da Legião Condor passarem sobre ela em direção a alvos mais importantes, situados mais além, em Bilbao. Mas aquela 2ª feira foi diferente. A primeira leva de Heinkels-11 despejou sua bombas sobre a cidadezinha precisamente às 16:45 horas. Durante as 2 horas e 45 minutos seguintes os moradores viram o inferno desabar sobre eles. Estonteados e desesperados saíram para aos arredores do lugarejo onde mortíferas rajadas de metralhadora disparada pelos caças os mataram aos magotes. No fim da jornada contaram-se 1.654 mortos e 889 feridos, numa população não superior a 7 mil habitantes. Quase 40% haviam sido mortos ou atingidos. A repercussão negativa foi tão grande que os nacionalistas espanhóis trataram logo de atribuí-la aos "vermelhos".
Hitler apoia Franco
Na realidade a tragédia começou oito meses antes, na noite de 25 de julho de 1936, quando, entre um acorde e outro de uma ópera wagneriana, Hitler decidiu-se a apoiar Franco. Na semana anterior o general espanhol havia sublevado o exército contra o governo republicano-esquerdista da Frente Popular. O Führer estava em Bayreuth para prestigiar o tradicional festival musical quando recebeu uma carta do caudilho. A solicitação era modesta. Tratava-se de saber se o governo nazista contribuiria com uma dezena de aviões de transporte e algumas armas. Hitler não hesitou. A vitória comunista na Espanha provocaria, por estímulo, a "bolchevização" da França, e seu regime ver-se-ia sitiado por ela e pela URSS de Estaline.
A legião Condor.
Em pouco mais de três meses depois chegava à Sevilha, a Legião Condor. Comandada pelo General Sperrle, ela compunha-se de 4 esquadrões de bombardeios e outros 4 de combate, além de unidades antiaéreas, antitanques e de panzers, num total de 6.500 homens. O acordo com os nacionalistas espanhóis concebia uma grande autonomia das forças nazistas que subordinavam-se apenas ao Jefe del Alzamiento, isto é ao próprio Franco. Madri, ainda em mãos dos republicanos esquerdistas, estava, desde o princípio do levante de 18 de julho, submetida a bombardeios aéreos irregulares. Os estrategistas da Luftwaffe de Goering, recém chegados à área do conflito, estavam excitados em aplicar, de forma maciça, uma tática da terra arrasada. Qual seria o efeito dos bombardeios concentrado? Levas de esquadrilhas conduziriam tipos de bombas diferentes - das de fragmentação às incendiarias -, que seriam lançadas em formações compactas, ininterruptamente, sobre um alvo qualquer a ser designado.
A escolha de Guernica.
A escolha da pequena Guernica deveu-se a vários motivos. A cidade era um alvo fácil, sem proteção antiaérea, além de não ter uma população numerosa. Além disso abrigava um velho carvalho (Guernikako arbola) embaixo do qual os monarcas espanhóis ou seus legados, desde os tempos medievais, juravam respeitar as leis e costumes dos bascos, bem como as decisões da batzarraks (o conselho basco). Como o levante de Franco foi também contra a autonomia regional, a destruição de Guernica serviria como uma lição a todos os que imaginavam uma Espanha federalista ou descentralizada. Assim, quando a notícia da dizimação provocada pelo bombardeamento "científico" chegou aos jornais provocou um frêmito de horror em todos os cantos do mundo. Quase todos os habitantes de cidades, em qualquer lugar do planeta, sentiram instintivamente que estavam sendo apresentados a um outro tipo de guerra, à guerra total, e que, doravante, por vezes, seria mais seguro estar-se numa trincheira no fronte, do que vivendo numa grande capital.
A Guernica de Picasso
Estéticamente quem melhor captou esse sentimento foi Pablo Picasso. Vivendo em Paris desde o início do século, já era uma celebridade quando o Governo da Frente Popular o procurou para que fizesse algumas telas para arrecadar fundos para a República. A violência e a indignação que causou o bombardeio fez com que ele se concentrasse por 5 meses numa grande tela, quase um mural (350,5 x 782,3). Sua primeira aparição deu-se numa Exposição Internacional sobre a Vida Moderna em Paris, no dia 4 de junho de 1937. O público virou-lhe as costas.
Não era algo belo de ser visto. Picasso, para retratar o clima sombrio que envolvia o desastre, utilizou-se da cor negra, do cinza e do branco. Como nunca a máxima de Giulio Argan segundo a qual a "arte não é efusão lírica, é problema" tenha sido tão explicitada, como na composição de Picasso. O painel encontra-se dominado no alto pela luz de um olho-lâmpada - símbolo da mortífera tecnologia - seguida de duas figuras de animais. No centro um cavalo apavorado, em disparada, representa as forças irracionais da destruição. A direita dele, impassível, um perfil picassiano de um touro imóvel. Talvez seja símbolo da Espanha em guerra civil, impotente perante a destruição que a envolvia. Logo a baixo do touro, encontramos uma mãe com o filho morto no colo. Ela clama aos céus por uma intervenção. Trata-se da moderna pietá de Picasso. Uma figura masculina, geometricamente esquartejada, domina as partes inferiores. A direita, uma mulher, com seios expostos e grávida, voltada para a luz, implora pela vida, enquanto outra, incinerada, ergue inutilmente os braços para o vazio, enquanto uma casa arde em chamas. Naquele caos a tecnologia aparece esmagando a vida.
Uma obra-prima do século XX
Foi uma das grandes premonições histórico-estéticas do século. Dois anos depois teria o início o martírio das populações de Varsóvia, de Londres, de Berlim, de Hamburgo, de Leningrado, de Dresden, de Hiroxima e de Nagasaki, que padeceriam, devido aos bombardeamentos em massa, dos mesmos tormentos das imagens dilaceradas do quadro de Picasso. Exatamente por não ter nenhum signo específico de agressão, nenhuma suástica ou distintivo franquista ou falangista, a composição transcendeu os acontecimentos da infausta Guerra Civil espanhola, tornando-se um manifesto estético dos horrores provocados por uma tecnologia a serviço da desumanização. Picasso pintou a obra-prima do século, onde se misturam as contradições da nossa época: progresso e violência, catástrofe e prosperidade.
Fonte.
«Como deve dizer-se:
1- ontem falamos de... ou ontem falámos de... ?
2- hoje falamos de... ou hoje falámos de...
Fere-me os tímpanos ouvir pronunciar, na rádio, na televisão e em conversas do dia a dia, com cada vez maior frequência, a alguns ministros, professores universitários, licenciados de todas as especialidades, jornalistas e entrevistadores com responsabilidade de informação verbal, ouvir pronunciar "na sessão anterior falamos de mamíferos", "já há um mês que acabamos a obra..", etc., etc.
Estou convencido de que a praga tem aumentado, quanto a mim assustadoramente, desde que começaram a apresentar as instrutivas telenovelas brasileiras. Salvo a terminologia mais ou menos regionalista (suponho que em algumas zonas em Trás-os-Montes e Açores), há algum caso em que o á, bem acentuado com o acento agudo, se pronuncie como a mudo?»
Em língua portuguesa diferenciamos as formas da primeira pessoa do plural no presente do indicativo e no pretérito perfeito, acentuando o segundo a da forma que indica o passado. Assim:
Nós falamos - presente do indicativo.
Nós falámos - pretérito perfeito do indicativo.
Logo, e uma vez que não há nenhum caso em que uma vogal acentuada seja pronunciada como uma vogal surda, salvo, como observa o consulente, algumas excepções regionalistas, devemos dizer e escrever, sempre que nos reportamos a um facto passado, nós falámos.
Assim, no exemplo 1, a resposta correcta seria:
Ontem falámos de...
Já no que toca ao exemplo 2, podem ser possíveis as duas formas, consoante o contexto em que as empregamos. Contudo só se estivermos a referir-nos a um momento anterior é que expressão "Hoje falámos de..." pode estar correcta (por exemplo, se tivermos falado de manhã, ou uma hora antes).
"A Galp voltou a aumentar os preços dos combustíveis, pela quarta semana consecutiva. Desde as 00:00 horas, o litro de gasolina 95 está a custar 1,35 euros. Trata-se de um aumento de 2 cêntimos. "
"Quando me dirijo a um posto de abastecimento da Galp o que acontece na prática é que pago: o petróleo, o Imposto Sobre Produtos Petrolíferos (ISPP), o IVA, a inflação, lucro “anormal oligopolista” da Galp e o lucro do concessionário, ora sendo assim estou a pagar dois impostos directos (IVA;ISPP) e dois impostos indirectos (lucro “anormal oligopolista” da Galp; inflação), vamos lá a ver então se nos entendemos, é que eu não estou para pagar o enriquecimento da Galp e seus accionistas (incluíndo o Estado) à custa de sacrifícios de todos nós. De notar que no primeiro trimestre de 2005 esta empresa quintuplicou os seus lucros e atenção que estamos em período de recessão... "
Retirado daqui.
"O discurso anti-semita voltou a marcar as declarações do presidente do Irão. Poucos dias depois de ter dito que "Israel deveria ser riscado do mapa", Mahmoud Ahmadinejad exortou os judeus a deixar o Médio Oriente. "Como qualquer outro ser humano, têm o direito a viver com prosperidade e felicidade, beneficiando de segurança. Permitam-lhes voltar às terras de origem", disse Ahmadinejad. "Este falso regime não pode continuar a existir", acrescentou.
Shimon Perez, antigo primeiro-ministro de Israel, disse que a comunidade internacional não pode encarar com ligeireza as declarações de Ahmadinejad. "Houve uma altura em que Hitler foi encarado assim e depois arrependemo-nos", disse. "
Parece que as escolas iranianas só ensinam Física e Química. História e geografia não é com elas. Adiante. A terra de origem dos judeus è a Palestina (antiga Judeia). Por isso .. Mas numa coisa ele tem razão. Preferíamos os judeus cá que os árabes. Basta ler os jornais franceses e espanhóis para perceber bem a diferença.
Mas, o que diz Neale Walsch no seu último livro, "Home with God", publicado nos EUA em Março passado?
Apenas isto:
"Todos os seres humanos nasceram com toda a sabedoria do universo impressa nas suas almas.
Está no ADN de tudo.
De facto, o “ADN” podia muito bem ser usado como um acrónimo para a Consciência Natural Divina.
Todas as coisas vivas têm esta consciência natural construído dentro de si.
Faz parte do sistema. Faz parte do processo a que vocês chamam Vida.
Isto por que, quando as pessoas são confrontadas com a grande sabedoria, lhes soa, frequentemente, tão familiar. Concordam com isso quase imediatamente.
Não há nenhum argumento. Há somente um relembrar.
É parte da sua Consciência Natural Divina.
Diz-se que está "no seu ADN".
Parece qualquer coisa como: "Ah, sim, de facto."
Após a morte de seu maior campeão (Aquiles), os gregos recorreram à astúcia nos seus esforços de capturar Tróia, que tinha agüentado seu cerco por dez longos anos. O Cavalo de Madeira é considerado como sendo idéia de Ulisses, enquanto o artesão responsável por sua confecção foi Epeios. Ao ficar pronto, um grupo composto dos gregos mais corajosos entrou dentro dele, incluindo o próprio Ulisses e Neoptólemo, filho de Aquiles. O restante das forças gregas queimou suas cabanas e partiram nos barcos, indo somente, entretanto, até a ilha de Tênedo, onde aportaram e esperaram. Os troianos, mal podendo acreditar que os gregos tinham se retirado, espalharam-se pela planície, ficaram maravilhados com o cavalo de madeira e lembravam uns aos outros onde ficava o acampamento grego. Logo, alguns pastores encontraram um único grego que tinha sido deixado para trás, Sinon, que lhes contou que os seus compatriotas quiseram sacrificá-lo para conseguir um vento favorável para a travessia; tinha conseguido escapar com dificuldade das correntes com as quais estava preso.
Esta estória despertou a compaixão dos troianos, de modo que ficaram dispostos a acreditar no restante de seu relato. Disse que os gregos, acreditando que Atena tinha se voltado contra eles, tinha decidido velejar de volta e tentar conseguir novamente as graças divinas que a expedição possuía originalmente. Tinham construído o cavalo para agradar Atena, e o fizeram deliberadamente grande, de modo que os troianos não pudessem levá-lo para dentro de suas muralhas. Se o Cavalo entrasse em Tróia, a cidade nunca seria tomada; se ficasse de fora, os gregos acabariam voltando e arrasariam a cidade até os alicerces.
Uns poucos troianos desconfiaram do Cavalo e relutaram em trazê-lo para dentro das muralhas. A profetisa Cassandra, filha de Príamo, cujo destino era que suas profecias nunca tivessem crédito, alertou sobre a morte e a destruição que a entrada do Cavalo traria a Tróia. E Laocoonte, o sacerdote de Posídon, fincou sua lança contra os flancos do Cavalo, que ressoou com os tinidos dos homens armados, e declarou que temia os gregos, mesmo quando eles davam presentes. Mas, enquanto preparava um sacrifício ao deus que servia, duas grandes serpentes surgiram do mar e estrangularam primeiro seus dois jovens filhos e a seguir o próprio Laocoonte, antes de se refugiarem sob a altar de Atena. Com este augúrio, os troianos não hesitaram mais e começaram a mover o grande Cavalo para dentro de suas muralhas, derrubando suas fortificações de modo a poder fazê-lo. Mesmo, então, o esconderijo dos heróis gregos poderia ter sido descoberto, pois Helena decidiu aproximar-se do Cavalo e, andando a sua volta, chamou os nomes dos heróis gregos, imitando a voz da esposa de cada homem.
Alguns ficaram tentados a responder, e apenas Ulisses teve a presença de espírito de conter suas vozes. Ao cair da noite, o traiçoeiro Sinon sinalizou para a frota em Tênedo, que retornou silenciosamente a seu antigo local de ancoragem; Sino também liberou os heróis de seu confinamento dentro do Cavalo, estando pronta a cena para o saque de Tróia. Quando os deuses do Cavalo receberam o apoio de seus camaradas dos navios, os troianos acordaram para ver sua idade em chamas. Os homens lutaram desesperadamente, resolvidos a pelo menos vender caro suas vidas, horrorizados pela visão de suas mulheres e filhos sendo arrancados de seus refúgios para serem mortos ou aprisionados. Mais deplorável foi a morte de Príamo, assassinado no altar de seu parque por Neoptólemo, filho do homem que tinha morto seu filho Heitor. Dentre os poucos que escaparam de Tróia estava Enéias, filho de Anquises e da deusa Afrodite.
Alertado por sua mãe, ele abandonou a cidade com seu filho pequeno Ascânio e seu velho pai, levando com eles os deuses de Tróia; sua esposa o seguiu, mas se perdeu na confusão, trevas e destroços da cidade que estava morrendo. Enéias estava destinado a, após muito vagar, alcançar a Itália, onde fundou uma nova e maior Tróia, a precursora de Roma.
História da Guerra de Tróia.
Desde 1978, o espaço médio entre cadeiras de classe económica nos aviões perdeu mais de 7,5 cm. Novas cadeiras mais finas permitiriam aumentar o espaço para as pernas, mas muitas companhias aéreas preferem usar esse espaço para acomodar mais lugares.
Como se já não bastasse o desconforto actual, a Airbus está a tentar impingir introduzir o conceito de "standing-room" com os passageiros quase de pé e apenas separados por 63,5cm. Ouch.
Álvaro Malhagães no JN:
E agora algo verdadeiramente diferente: uma crónica que não ergue mais um louvor a Adriaanse, apesar de estarmos na semana da sua santificação.
É verdade que ele derrubou vários mitos nebulosos que o envolviam, principalmente esse de não ser um treinador deste nível, ou não perderia tão metodicamente todos os clássicos. Só ganhou um em seis, tal como já acontecera na fase da "Champions", mas fê-lo à custa de uma clara vantagem no duelo táctico com o seu rival e graças a uma inesperada ductilidade da sua variação táctica (chamam-lhe sistema).
Chegou então a altura de lhe erguer uma estátua (a ele e aos seu sistema)? "Não diria tanto", que foi o que respondeu Samuel Beckett quando lhe perguntaram se era feliz passeando sob um céu muito azul. O sistema de Adriaanse adequa-se na perfeição aos j ogos com os pequenos, que decidem os campeonatos (este, por exemplo), mas continua sob suspeita para as outras dimensões competitivas. Um jogo não faz a Primavera de um sistema, mesmo que valha um título. E esse título, aliás, corresponde ao serviço mínimo que se exigia a um plantel muito superior ao dos rivais e que não fazia mais nada desde Novembro. Aliás, este título anunciado será apenas um sopro sobre as duas feridas insanáveis da época: a péssima prestação na Champions e as duas imperdoáveis derrotas com o Benfica, sobretudo a do Dragão.
Porém, esta semana foi dura para os que têm vindo a criticar Adriaanse. Dir-se-ia mesmo que tinha chegado a hora da sua crucificação. Pelo menos para Pinto da Costa, que aproveitou a onda favorável para lhes devolver todo o fel que ao longo da época foi chegando ao Dragão. E, no entanto, ele tem tanta razão agora como tiveram os críticos do treinador nos momentos difíceis da época, quando ele se afundava em equívocos e tudo parecia perdido. É claro que o holandês nunca esteve maluco, como Pinto da Costa disse que alguém disse, mas também é verdade que foi ganhando juízo ao longo do tempo.
O futebol tem uma natureza instável e mutante. Pode ser-se inapto durante muito tempo que um fogacho chega para a gloriosa redenção (e vice-versa já se sabe). Logo, nada mais natural do que ver Adriaanse passar de maluco a génio. E outra vez de génio a maluco. A anterior condição está sempre à espera, já que a regra é a oscilação. Assim, até nos parece natural que alguns dos que agora o aplaudiram fossem os mesmos que o assobiaram pouco antes do final dos dois jogos recentes com o Sporting. De facto, não há nisso qualquer contradição. No futebol nada dura muito tempo e a mágoa ou a indignação depressa cedem lugar à alegria e à santificação, o que, na prática, corresponde à diferença entre haver insultos e very-lights ou sorrisos e pedidos de autógrafos junto aos portões do Olival. Como escreveu Javier Marias, "o futebol incita ao esquecimento, nunca ao rancor, coisa que só se aprende na idade adulta". Nem mais. E mesmo estes escusados laivos de rancor que Pinto da Costa dedicou aos críticos do seu treinador tendem a passar. É sempre assim no futebol, ao contrário do que acontece nas outras ordens da vida.
Afinal, também Pinto da Costa flutua e oscila, como toda a gente, ou não teria dado razão a esses mesmos críticos quando disse, há duas ou três semanas, antes do jogo de Alvalade, que "começava a haver razões para não se desancar no treinador". Ora, se então "começava a haver razões para não desancar " é porque as houvera antes. Ora, é justamente por isso que ainda é cedo para se glorificar Adriaanse, quando muito é tempp de olharmos para ele de um modo diferente, já que, como disse o presidente, começa a haver razões para isso. A história está cheia de treinadores campeões que permaneceram mal-amados e acabaram despedidos, mas ele não corre esse risco. O seu triunfo é justamente a licença para continuar na próxima época os trabalhos da reconstrução em curso. Era isso que os adeptos que o aplaudiram sexta-feira no Dragão, durante o jogo como o Leiria, queriam dizer: "Fica Adriaanse, estás perdoado!".
Mulher a Dias
1. Demorou quatro dias. Quatro dias, contados a partir do Estrela-Sporting, para dar entrada nas repartições o primeiro apelo à "limpeza no futebol português", outra vez reclamado por quem perdeu o campeonato. Encorajado pelos actuais nove pontos de distância que leva para o FC Porto; pelo papel que teve na escolha e defesa da Comissão de Arbitragem; pelo comportamento da Comissão de Disciplina e, enfim, pelo facto de ser benfiquista o director-geral da Liga, Luís Filipe Vieira lança-se num ataque implacável ao que sobra do futebol profissional: as mulheres da limpeza do organismo dirigido por Valentim Loureiro. Quando diz limpeza, ou melhor, quando afirma que não está a brincar quando diz limpeza, é mesmo à limpeza, com esfregona, detergente e luvas de borracha, que ele se refere. Em tudo o resto esteve o dedo do Benfica.
2. Um porta-voz da FIFA negou a existência da entrevista dada por Blatter a um jornal croata. Gilberto Madail e Pinto da Costa também duvidam dela. Eu acredito sempre primeiro nos jornalistas, principalmente nos jornalistas premiados que trabalham em jornais de referência e têm fotografias com o presidente da FIFA para legitimar o que escreveram. Chamem-lhe corporativismo. Quando me dizem que é estranha a alegação de Blatter a respeito de Baía, não percebo. Se eu fosse presidente da FIFA, quisesse atacar o G-14 e não tivesse escrúpulos, usaria precisamente uma fábula destas para tornar claro que os clubes abusam das selecções para ganhar dinheiro. Quer dizer, se eu fosse presidente da FIFA, quisesse atacar o G-14, não tivesse escrúpulos e percebesse ainda menos de futebol do que percebo, porque só um completo ignorante desconhece que Baía está em fim de carreira. E incompetente, porque um ignorante competente teria verificado.
A novidade
Dias da Cunha só corre por fora
Depois de nos ter martirizado durante uns quatro anos com sistemas, manifestos e a descoberta de sujidades várias a um ritmo diário, Dias da Cunha não admite candidatar-se à presidência da Liga, aparentemente o lugar certo para liderar a desinfestação que reivindica. Quando for grande, quero ser um homem de convicções como ele.
Gaspar "o guarda abel bateu-me" Ramos, João "papagaio" Malheiro, José "offshore" Veiga: três homens, três estilos, a mesma figura ridícula. Estes senhores ofereceram-nos, ao longo dos últimos 20 anos, episódios de humor que nos fizeram rir às gargalhadas. Nos três o denominador comum: o ódio doentio ao FC Porto.
Immanuel Kant (Königsberg, Prússia, 22 de Abril de 1724 - Königsberg, 12 de Fevereiro de 1804) foi um filósofo prussiano, geralmente considerado como o último grande filósofo dos princípios da era moderna, um representante do Iluminismo, indiscutivelmente um dos seus pensadores mais influentes. Kant teve um grande impacto no Romantismo alemão e nas filosofias idealistas do século XIX, tendo esta sua faceta idealista sido um ponto de partida para Hegel. Aparte essa vertente idealista que iria desembocar na filosofia de Hegel (e Marx), alguns autores consideram que Kant fez ao nível da epistemologia uma síntese entre o Racionalismo continental (de René Descartes e Gottfried Leibniz, onde impera a forma de raciocínio dedutivo), e a tradição empírica inglesa (de David Hume, John Locke, ou George Berkeley, que valoriza a indução).
Kant é famoso sobretudo pela sua concepção conhecida como idealismo transcendental - todos nós trazemos formas e conceitos inatos para a experiência crua do mundo, os quais seriam de outra forma impossíveis de determinar. A filosofia da natureza e da natureza humana de Kant é historicamente uma das mais determinantes fontes do relativismo conceptual que dominou a vida intelectual do século XX. No entanto, é muito provável que Kant rejeitasse o relativismo nas suas formas contemporâneas, como por exemplo o Pós-modernismo). Kant é também conhecido pela sua filosofia moral pela sua proposta, a primeira moderna, de uma teoria da formação do sistema solar, conhecida como a hipótese Kant-Laplace.
Kant nasceu, viveu e morreu em Königsberg (atual Kaliningrad), na altura pertencente à Prússia. Foi o quarto dos nove filhos de Johann Georg Kant, um artesão fabricante de correias (componente das carroças de então) e de sua mulher Regina. Nascido numa família protestante, teve uma educação austera numa escola pietista, que frequentou graças à intervenção de um pastor. Passou grande parte da juventude como estudante, sólido mas não espetacular, preferindo o bilhar ao estudo. Tinha a convicção curiosa de que uma pessoa não podia ter uma direcção firme na vida enquanto não atingisse os 39 anos. Com essa idade, era apenas um metafísico menor numa universidade prussiana, mas foi então que uma breve crise existencial o assomou. Pode argumentar-se que teve influência na sua posterior direcção. Kant foi um respeitado e competente professor universitário durante quase toda a sua vida, mas nada do que fez antes dos 50 anos lhe garantiria qualquer reputação histórica. Viveu uma vida extremamente regulada: o passeio que fazia às 15:30 todas as tardes era tão pontual que as mulheres domésticas das redondezas podiam acertar os relógios por ele. Kant nunca deixou a Prússia e raramente saiu da sua cidade natal. Apesar da reputação que ganhou, era considerado uma pessoa muito sociável: recebia convidados para jantar com regularidade, insistindo que a companhia era boa para a sua constituição física.
Texto completo na Wikipedia.
"E Deus que aqui nos trouxe, alguma razão tinha para isto..." escreveria Pero Vaz de Caminha sobre as praias ensolaradas, florestas de madeira rara, onde os pássaros de plumas brilhantes e coloridas voavam até desaparecerem no infinito.
Foi no dia 22 de Abril de 1500, que a frota de Pedro Álvares Cabral ancorou nesse paraíso que denominou Terra de Vera Cruz. Encontraram grupos indígenas que viviam da caça, da pesca e de uma agricultura muito rudimentar: os Tupis, ao longo do litoral e os Gés, os Cairis, os Aruaquis e os Caraíbas ocupavam o interior.
Pedro Álvares Cabral:
1467(?): Nasce, talvez em Belmonte. Filho segundo do fidalgo Fernão Cabral. - Datas incertas: Por serviços vários de natureza militar é agraciado com tença por D. João II. Casa com D. Isabel de Castro, sobrinha de Afonso de Albuquerque. - 1500: Segunda expedição portuguesa à Índia: armada de 13 navios, com 1500 homens. D. Manuel I entrega o comando a Pedro Álvares Cabral. Este larga de Lisboa a 9 de Março. Descobre as Terras de Vera Cruz (Brasil) em 22 de Abril. Naufrágios de quatro naus mas chega a Calecute a 13 de Setembro. Não consegue a submissão do Samorim - 1501: Regressa ao Reino apenas com 5 navios, embora transportando avultada carga de especiarias. - 1502: Recusa comandar outra expedição à Índia. - 1509: Afastado do Paço, vive nas suas propriedades de Santarém. - 1515: Finalmente é-lhe atribuída tença como prémio pela sua descoberta do Brasil que começa a ser colonizado. - 1518: Nova tença, pelo mesmo motivo. - 1520 (?): Morre em Santarém.
Descoberta de Vera Cruz
21 de Abril, 3ª feira. A Páscoa foi no domingo passado. Nas ondas surgem ervas compridas. Próxima já ficará a terra aventada por El-rei.
22 de Abril. De manhã surgem bandos de pássaros a voar para ocidente. Vasco da Gama também dera conta deles. A meio da tarde, muito ao longe, avistam terra: um monte redondo e alto, muito arvoredo na terra chã. Ao monte, o Capitão-mor chama Pascoal e à terra dá o nome de Vera Cruz. Anoitece e resolve ancorar a seis léguas da costa.
23 de Abril. Avançam até meia légua da terra, direitos à boca de um rio. Sete ou oito homens pela praia. Cabral manda Nicolau Coelho a terra. Quando vara o seu batel, já correm para ele cerca de vinte homens pardos. Todos nus, sem nada que cubra as suas vergonhas. Setas armadas, cordas tensas, chegam dispostos ao combate. Mas Nicolau Coelho, por gestos, faz sinal que pousem os arcos em terra e eles os pousam.
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Com o patrocínio das Câmaras Municipais, dos órgãos de comunicação social e de muitos pontos de venda de livros, decorreu entre 17 e 23 de Abril de 2006, por todo o país, a campanha nacional "Primavera de Livros", a propósito do Dia Mundial do Livro. Sob o lema UM LIVRO, UMA ROSA, as Bibliotecas dos Institutos de Cultura Estrangeiros em Portugal - British Council, Goethe-Institut, Instituto Cervantes, Instituto Franco-Portugais e Istituto Italiano di Cultura -, juntaram-se para celebrar o Dia Mundial do Livro, com oferta e venda de livros e rosas aos seus visitantes no dia 20 de Abril. |
* Instituto Português do Livro e das bibliotecas
* JornalismoPortoNet
* Biblioteca Nacional
* LusoMátria
* Bibliotecas Municipais de Lisboa
HOMERO, O PRIMEIRO POETA EUROPEU |
Canta, ó deusa, a cólera de Aquiles, o Pelida
(mortífera!, que tantas dores trouxe aos Aqueus
e tantas almas valentes de heróis lançou no Hades,
ficando seus corpos como presa para cães e aves
de rapina, enquanto se cumpria a vontade de Zeus),
desde o momento em que primeiro se desentenderam
o Atrida, soberano dos homens, e o divino Aquiles.
(Editora Livros Cotovia)