Kosta de Alhabaite

Nortenho, do Condado Portucalense

Se em 1628 os Portuenses foram os primeiros a revoltar-se contra o domínio dos Filipes, está na hora de nos levantarmos de novo, agora contra a corrupçao, o centralismo e colonialismo lisboeta!

23 de Abril - Dia Mundial do Livro


O dia mundial do livro e do direito de autor é celebrado a 23 de Abril em 100 países. A data foi instituída pela Conferência Geral da UNESCO para prestar tributo aos grandes autores da literatura mundial que nasceram ou morreram neste dia. É o caso de Cervantes, Shakespeare, Inca Garcilaso de la Vega e Vladimir Nabokov. A celebração procura também encorajar as pessoas, especialmente os mais jovens, “a descobrir o prazer da leitura e a respeitar a obra insubstituível daqueles que contribuíram para o progresso social e cultural da Humanidade” (UNESCO).
No dia 23 de Abril de 1616 faleciam Cervantes, Shakespeare e Inca Garcilaso de la Vega. Também a 23 de Abril nasceram – ou morreram – outros escritores eminentes como Maurice Druon, K. Laxness, Vladimir Nabokov, Josep Pla ou Manuel Mejía Vallejo. Por este motivo, esta data tão simbólica para a literatura universal foi a escolhida pela Conferência Geral da UNESCO para render homenagem mundial ao livro e aos seus autores. A ideia de celebrar este dia surgiu na Catalunha, onde é oferecida uma rosa a cada pessoa que compra um livro.

Com o patrocínio das Câmaras Municipais, dos órgãos de comunicação social e de muitos pontos de venda de livros, decorreu entre 17 e 23 de Abril de 2006, por todo o país, a campanha nacional "Primavera de Livros", a propósito do Dia Mundial do Livro. Sob o lema UM LIVRO, UMA ROSA, as Bibliotecas dos Institutos de Cultura Estrangeiros em Portugal - British Council, Goethe-Institut, Instituto Cervantes, Instituto Franco-Portugais e Istituto Italiano di Cultura -, juntaram-se para celebrar o Dia Mundial do Livro, com oferta e venda de livros e rosas aos seus visitantes no dia 20 de Abril.


* Instituto Português do Livro e das bibliotecas
* JornalismoPortoNet
* Biblioteca Nacional
* LusoMátria
* Bibliotecas Municipais de Lisboa

HOMERO,
O PRIMEIRO POETA EUROPEU

A Ilíada, primeiro livro da literatura europeia, terá surgido no século VIII a.C., no fim de uma longa tradição épica oral extraordinário canto de sangue e lágrimas, em que os próprios deuses são feridos e os cavalos do maior herói choram, este poema de guerra em 24 cantos mantém inalterada a sua capacidade esmagadora de comover e perturbar. O título remete imediatamente para Ílio ou Ílion – Tróia – e, embora tivesse sido possível, num poema com 16.000 versos, narrar toda a guerra de Tróia, Homero isola um período de pouco mais de cinquenta dias, já na fase final das hostilidades, do qual nos descreve, em termos de acção efectivamente narrada, catorze dias. Concentra, assim, simbolicamente uma guerra de dez anos em duas semanas. Repetindo a proeza alcançada com a sua magnífica Odisseia, Frederico Lourenço oferece-nos agora a primeira tradução integral portuguesa, em verso, desta obra máxima da literatura mundial.


Canta, ó deusa, a cólera de Aquiles, o Pelida
(mortífera!, que tantas dores trouxe aos Aqueus
e tantas almas valentes de heróis lançou no Hades,
ficando seus corpos como presa para cães e aves
de rapina, enquanto se cumpria a vontade de Zeus),
desde o momento em que primeiro se desentenderam
o Atrida, soberano dos homens, e o divino Aquiles.


(Editora Livros Cotovia)

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