Kosta de Alhabaite

Nortenho, do Condado Portucalense

Se em 1628 os Portuenses foram os primeiros a revoltar-se contra o domínio dos Filipes, está na hora de nos levantarmos de novo, agora contra a corrupçao, o centralismo e colonialismo lisboeta!

Os Juízes da Comixão de indisciplina anedótica da Liga Lampiona voltou a atacar..

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Estes juízes mouros da comixão da Liga não têm vergonha na cara...

Lembram-se , que foi preciso o FCPORTO denunciar a entrada da figura abaixo do Petit , pois a Comixão lampiona da Liga não viu!!!!??? E quantas entradas de Petit passaram completamente ao lado? De Abel do Sporting, etc, etc,etc,etc,etc,etc,etc...

Sinceramente já nem tenho palavras para classificar as atitudes desta comissão disciplinar...


O José Manuel Ribeiro no OJogo dedica-lhes um belo texto:

O superlativo que faltava

Ontem, o FC Porto deixou de ser candidato a campeão. Por amabilidade da Liga, passou a ser candidato a campeoníssimo. Campeões serão os outros, se ainda forem capazes. Mais do que as dez vitórias consecutivas do Sporting; mais do que o comportamento do Benfica contra Manchester e Liverpool, o que torna este eventual título do FC Porto superlativo é o sumaríssimo a Quaresma.

O raide do Conselho Nacional Antidopagem na véspera do alegado jogo decisivo, numa coincidência que já vai em três em quatro repetições dignas de putos de oito anos, também o enobrece, sem dúvida, mas um campeonato sem actos arbitrários da Comissão Disciplinar não valeria o mesmo. Um campeonato sem sumaríssimos seria um campeonato sem sumo.

Num país correcto, ou melhor, num país que não fosse tão indecente nalgumas partes (porque do resto eu gosto muito), a maioria dos jornalistas de opinião realmente preocupados insurgir-se-ia de imediato contra o critério descarado de um órgão composto por homens que, no emprego diurno, se presume serem tão honestos e isentos a julgar nos tribunais a vida e o destino das pessoas como são a decidir as corriqueirices do desporto. Hoje pode ser o clube de futebol que odiamos; amanhã seremos nós.

Para felicidade do FC Porto e do seu modo de vida, é pouco provável que alguém, tirando os suspeitos habituais, veja na pisadela de Quaresma a Tonel um lance igual a dezenas dos que se viram em trinta jornadas quase limpas de sumaríssimos.

Também é improvável que o grosso da Comunicação Social, o presidente da Liga ou a jurisprudência queiram saber da Comissão Disciplinar o porquê de serem estes e não outros, ou pelo menos cedam a perguntar-lhe onde estava no 25 de Abril: depois da farsa que foi o prolongamento do sumaríssimo a Petit até ser possível sarar o castigo num jogo da Taça, o céu passou a ser o limite. Respondem-me: mas a suspensão do Quaresma, nesta altura, não aquece nem arrefece; se calhar, até é bom para o FC Porto que ele descanse duas semanas. Está bem.
Eu acho que os juízes da Comissão Disciplinar são arbitrários; longe de mim dizer também que são inteligentes.



Mais o Comunicado Oficial em www.fcporto.pt:

Sumaríssimo para a falta de critério

O golo de Jorginho em Alvalade produziu uma explosão tremenda, um estrondo azul e branco que deixou os adeptos do F.C. Porto perto da euforia, ensurdeceu todos os outros e produziu vibrações capazes de resgatar a Comissão Disciplinar da Liga ao período de hibernação que parecia atravessar. Pois então muito bom dia, senhores comissários!

O Dragão espalhou fogo e reforçou a candidatura ao título. Com justiça, sem mácula, eliminando todo e qualquer foco de discórdia. Apesar disso, ainda existe quem não queira render-se às evidências e prefira tentar esbater um feito tão grandioso como o de sábado passado. Tudo bem. Têm que justificar a escolha.

A Comissão Disciplinar da Liga, mais uma vez, decidiu instaurar um processo sumaríssimo a um atleta do F.C. Porto no seguimento da última jornada. Para maquilhar a falta de critério, cuidou de aplicar a mesma medida a um do Marítimo, tentando vender uma imagem distorcida de imparcialidade. O F.C. Porto, face à ausência de critério uniforme da Comissão Disciplinar da Liga, não irá recorrer.

Imparcialidade é, por definição, neutralidade. Neutralidade absoluta e objectiva. Ora, a Comissão Disciplinar da Liga é tudo menos imparcial. Se o fosse efectivamente, não assobiaria para o lado quando os lances passíveis de sanção acontecem noutros tons que não os azuis e brancos. Se zelasse única e exclusivamente pela justa aplicação das leis, não se deixaria adormecer durante largos períodos, nem abriria os olhos quase em exclusivo para o mesmo emblema.

O mais provável é que os senhores da Comissão Disciplinar da Liga dispensem mais tempo aos desafios da RTP Memória do que aos actuais. Nesses tempos é que havia justiça! Agora só há agressões. E todas azuis e brancas. As do Benfica, claro, não podem avaliar pela TV, por impossibilidade física, pois talvez assistam aos jogos nos camarotes da Luz.

Talvez estejamos a viver o enredo rebuscado de um filme de suspense. Se calhar andamos todos a dormir e eles são os únicos despertos. Talvez até a agressão de Petit a Targino, que apenas mereceu um jogo de castigo, a calcadela do mesmo atleta a Fábio Felício e a patada de Leo a McCarthy não passem de um delírio. De facto, andamos todos a sonhar. Com uma justiça desportiva competente e rigorosa. Esta é um pesadelo.

Os portistas, porém, não se espantam com o desatino constante e têm opinião própria. A falta de critério da Comissão Disciplinar da Liga justifica um processo sumaríssimo, um julgamento célere e um veredicto taxativo: o degredo perpétuo da sua intervenção nas instâncias desportivas.

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