De acordo com a notícia veiculada pelo PortugalDiário, o grupo humorístico “Gato Fedorento” e o director de programas da RTP, Nuno Santos, foram acusados por Jorge Nuno Pinto da Costa, presidente do FC Porto, de difamação, na sequência do programa televisivo “Diz que é uma Espécie de Magazine”, emitido a 5 de Novembro de 2006.
A acusação formulada por Pinto da Costa não foi acompanhada pelo Ministério Público, já que este não considerou o programa injurioso!!! No entanto, tratando-se de crimes particulares, a acusação é deduzida pelo queixoso e segue ainda que o procurador decida não a subscrever, o que foi o caso. Ricardo Araújo Pereira, José Diogo Quintela, Tiago Dores e Miguel Góis são acusados de “cultivar o escândalo e o sensacionalismo com afirmações e expressões altamente difamatórias e injuriosas” que o presidente portista afirma não corresponderem à verdade.
“Agiram os arguidos com o objectivo de denegrir a imagem do queixoso, objectivo esse que conseguiram”, refere a acusação, que mais adiante aduz “os arguidos sabem muito bem do prestígio, do sucesso e consideração de que goza Pinto da Costa e o clube a que preside”, acrescentando que o líder portista “é estimado por todas as pessoas que o conhecem como sendo um homem íntegro, honesto, honrado, pacífico, ordeiro e defensor dos mais elevados valores morais e sociais. Um dirigente desportivo de renome nacional e internacional”.
Pinto da Costa considera ainda que “o conteúdo do programa abalou profundamente a sua vida pessoal e profissional” pelo que ficou “profundamente revoltado e indignado com o programa e sentiu desse modo feridas a sua credibilidade, reputação, prestígio e imagem pública”. O crime em apreço, no caso de o Tribunal dar razão a Pinto da Costa, é punido com pena de prisão até 2 anos e oito meses e pena de multa não inferior a 160 dias.
Pinto da Costa não pediu qualquer indemnização, limitando-se a indicar como testemunhas o empresário Joaquim Oliveira, o médico Fernando Povoas, o seu motorista, Afonso Ribeiro, e os membros da SAD do FC Porto, Reinaldo Teles e Adelino Caldeira.
Observação pertinente: Senhor Presidente, o Senhor tem toda a razão. Eu senti-me ofendido e não foi comigo; só uma coisita, por acaso não podia arranjar umas testemunhas mais abonatórias??!
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