Kosta de Alhabaite

Nortenho, do Condado Portucalense

Se em 1628 os Portuenses foram os primeiros a revoltar-se contra o domínio dos Filipes, está na hora de nos levantarmos de novo, agora contra a corrupçao, o centralismo e colonialismo lisboeta!

Rui Moreira: Uma semana normal



Tivemos uma semana normal.
No fim-de-semana, os três grandes ganharam os seus jogos.
A acreditar nas capas dos jornais desportivos e nos comentários televisivos, não houve grandes polémicas acerca da arbitragem.
É verdade que o treinador da Naval reclamara que o golo decisivo do Benfica resultara de um livre inexistente, e viu-se que o jogador da Naval jogou a bola com a cara, e não com a mão, e até tinha os braços bem abertos e longe da cara. Só o árbitro que para lá olhava não viu que Maxi Pereira entrara a pés juntos sobre um adversário, ainda na primeira parte, no limite da grande-área.
Todos os especialistas em arbitragem concordaram que houve esses erros de João Ferreira, um dos favoritos do presidente benfiquista, segundo as escutas telefónicas bem conhecidas e nunca investigadas.
Mas, tudo isto é normal, não é notícia. O golo não foi falso como Judas. O resultado não foi adulterado por esses lances.

Em vez disso, questionou-se a verdade desportiva a propósito da vitória do FC Porto, e insinuou-se que comprou o resultado.
Enlamearam-se os atletas do Leixões, o que não acontecera na Luz na jornada anterior, onde um deles fizera um erro semelhante permitindo o cruzamento ao qual um outro, correspondeu com um corte que resultou num auto-golo.

Nada disso ocorreu em Alvalade, onde o frango do guarda-redes visitante no primeiro golo foi tratado como um mero incidente do jogo.

Diz-se que o campeonato está irremediavelmente viciado, o que é sinal de que o FC Porto é favorito.

Terça-feira, o Sporting saiu da Europa pela porta da vergonha.
Na quarta-feira, o FC Porto eliminou o Atlético de Madrid e apurou-se para os últimos oito da Liga dos Campeões.

Alguém consegue imaginar uma semana mais normal do que esta?

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