Francisco Assis: “Não podemos entrar em clima de euforia” Durante mais de um ano negaram a crise. Celebraram contratos que sabiam não poder cumprir. No dia em que se tornou incontornável que não havia dinheiro sequer para pagar salários fizeram finalmente o pedido de ajuda externa. Ou melhor dizendo o ministro das Finanças fez esse pedido à revelia do PM que dizia que jamais o faria. E agora depois de chegarmos a esta miséria em enormíssima parte por culpa deles que governaram como quiseram vêm apresentar não só este acordo como uma vitória do governo como ainda nos dizem que não podemos entrar em euforia, como se a crise tivesse acabado? Mas que mal fizemos nós aos deuses para termos de aturar este calvário??
Se bem os conheço vão assobiar para o lado
Como escreve o Henrique Raposo: «A história da relação entre média e PS socrático será feita um dia. Não será uma história meiga. » : «O que eu acho inaceitável é a equivalência moral que se faz entre o amadorismo/ingenuidade/falta de jeito de Passos e os actos e consequências de Sócrates. Essa equivalência – que está em vigor nos média – não é aceitável. Um está lá há 15 anos. O outro nunca lá esteve. Um levou o país à bancarrota. O outro é líder da oposição há um ano. Aproveitar o ruído do PSD para esconder o fracasso absoluto da governação PS é uma coisa inaceitável. Moral e intelectualmente. Um exemplo: na segunda-feira, o hino novo (?) do PSD teve mais buzz do que a notícia das 600 mil crianças que perderam um subsídio de família. Isto não é justo. Uma vírgula mal colocada numa declaração de Passos causa mais eco na imprensa do que um acto de má governação de Sócrates (ex.: a factura de electricidade das escolas triplicou com a Parque Escolar). Isto não é normal. Se Passos dá um espirro, todos os jornais caem em cima; há um motim de Teixeira dos Santos contra Sócrates, mas isso não causa polémica nem discussão. Isto não está certo. Não é honesto. »
Via Blasfémias
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