Kosta de Alhabaite

Nortenho, do Condado Portucalense

Se em 1628 os Portuenses foram os primeiros a revoltar-se contra o domínio dos Filipes, está na hora de nos levantarmos de novo, agora contra a corrupçao, o centralismo e colonialismo lisboeta!

Porque será?

A petição pela instauração de uma Monarquia Constitucional em Portugal.



Para:Senhor Presidente da República Sr. Primeiro-ministro Senhores Deputados da Assembleia da República Portuguesa

Pela Instauração de Monarquia Constitucional

Senhor Presidente da República

Sr. Primeiro-ministro

Senhores Deputados da Assembleia da República Portuguesa

De tamanha dimensão de prevalência de ineptos, de tamanho florescimento da infâmia, de tamanha proliferação da iniquidade e constatando sobressaírem os governos das garras de malfeitores, o povo português confina-se ao desalento e ao desânimo na integridade e na dignidade, experimentam pudicícia na honestidade.
Tal, decorreu da acção da República nos tempos recentes. A injustiça, no sentido mais amplo do termo, é glorificada.
Qualquer mancha na trajectória daqueles encarregues de regular e organizar o futuro comum a todos, não sendo a vedação à manutenção nos seus cargos, ao contrário, é condição sine qua non para o amparo dos seus semelhantes.
Na República todos os grupos se afastaram do objectivo comum. Pensar Portugal com futuro para todos, não apenas para uns quantos. Na República aqueles que nos governam alienaram o futuro sem que para tal tivessem mandato.
Jubilámos no presente com o receituário das aparências, porquanto estas mesmas, de estéreis, arruínam-se e desmoronam-se pouco a pouco. E pode antever-se que, sucedam-se as gerações, se nada for transformado, a condição corrente não garante o futuro e a existência de Portugal. Bem pelo contrário, ficará apenas o triunfo da inépcia, do descrédito e da injustiça.
Nestes últimos anos unicamente possuímos a denominação da esperança num futuro digno e superior, simplesmente detemos o seu vislumbre. Foi esperança vã e que agora se confirma é isso mesmo, fátua.
Nestes últimos tempos, exclusivamente experimentamos a fantasmagoria de um sonho que permaneceu pesadelo, de uma realidade que se ambicionava grandiosa e eloquente, mas de verdade, abalou e ruiu integralmente o sonho.
Neste aniquilamento total e frequente das instituições e do seu crédito, a mais alta de todas as destruições, é o arruinamento do povo, executada pela prática daqueles que nos governam, pela conveniência dos partidos, pela intervenção inalterável dos nossos Governos.
E no desmoronamento da justiça, o mais indigno de todo o descalabro é a punição do povo português, é a privação de um destino colectivo que se queria e há-de ser diferente.
E quando for instaurada a Monarquia Constitucional em Portugal, o povo será o mesmo, mas a consciência será outra. Por isso, o nosso combate decorre da luta pela instauração de uma Monarquia actual, contemporânea, democrática, protectora da soberania de Portugal e dos seus valores.

“É A HORA PORTUGAL! É A HORA PORTUGAL! ESTA É A HORA!”

É do interesse colectivo a liberdade de escolha do regime. Assim, solicitamos que seja dado procedimento a execução de um referendo para que o povo português se pronuncie.

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