Kosta de Alhabaite

Nortenho, do Condado Portucalense

Se em 1628 os Portuenses foram os primeiros a revoltar-se contra o domínio dos Filipes, está na hora de nos levantarmos de novo, agora contra a corrupçao, o centralismo e colonialismo lisboeta!

Egipto: a farsa da revolução!

Embaixada de Israel invadida

Observação pessoal: a tão propalada revolução egípcia nunca me enganou. Apesar dos defeitos do Presidente Hosni Moubarak, a sua autoridade era, apesar de tudo, um tampão aos desejos maquiavélicos dos terroristas islamitas escondidos atrás dos clérigos, mulás ou lá o que são aqueles travestidos homens-de-Deus, que servindo-se da religião à sua medida, vão fazendo a cabeça do povo para tomarem o poder. Felizmente o exército ainda não está totalmente tomado pela loucura religiosa. Como disse no princípio, estas "novíssimas e aplaudidas" revoluções árabes nunca me enganaram. Foi assim no Iraque, anteriormente no Irão, depois na Tunísia e a seguir na Líbia. É uma palhaçada.
Só para percebermos o que era o passado do Egipto, foi este país árabe o primeiro a estabelecer a paz com o Estado hebraico, em 1979. 




A notícia vergonhosa:
Três pessoas foram mortas e um milhar estão feridas na sequência dos confrontos que ocorreram durante a madrugada deste sábado entre manifestantes e polícias em frente da embaixada de Israel no Cairo. Uma quarta pessoa morreu vítima de uma crise cardíaca durante os confrontos que obrigaram o Governo a declarar o estado de alerta.

A embaixada de Israel na capital egípcia foi invadida durante a noite de sexta-feira por manifestantes, que atiraram para a rua milhares de documentos retirados da representação diplomática. O embaixador de Israel já deixou o país e quase cinco centenas de pessoas ficaram feridas nos confrontos que se seguiram à invasão.
A agitação na cidade do Cairo começou durante a tarde de sexta-feira, com milhares de pessoas concentradas na Praça Tahrir, no centro da cidade, enquanto se verificava também uma concentração junto à embaixada do Egipto, de onde foi retirada por um manifestante a bandeira que ali estava içada, tendo sido espezinhada.
O muro recentemente construído pelas autoridades egípcias em torno do edifício da embaixada foi demolido durante a tarde por centenas de manifestantes, munidos de martelos, barras de ferro e cordas.
Entretanto, centenas de soldados e dezenas de tanques do Exército egípcio foram mobilizados para a embaixada. Dos confrontos com os manifestantes resultaram, de acordo com o último balanço, 448 feridos. O número foi divulgado pela agência estatal Mena, que cita fonte oficial, e aponta ainda para o registo de, pelo menos, uma vítima mortal.
Num ambiente de enorme tensão, os manifestantes gritavam "vete, vete" (sai, sai), pedindo a saída do embaixador de Israel do Egito, reclamando ainda mais reformas e democratização por parte do Exército, no poder desde a queda de Hosni Moubarak, em Fevereiro passado.
O embaixador de Israel, Yitzhak Levanon, deixou entretanto o Egipto. De acordo com fontes aeroportuárias, o diplomata embarcou com a família e com outros funcionários da embaixada de Israel no Cairo.
As relações israelo-egípcias atravessam uma fase delicada, após a morte em meados de Agosto passado de cinco polícias egípcios, no seguimento de uma perseguição de autoridades israelitas a alegados autores de ataques mortíferos no setor de Eilat, no sul de Israel, perto da fronteira com o Egipto.
As autoridades justificaram a construção do muro com a necessidade de proteger os habitantes dos andares mais baixos do prédio que tem as instalações da embaixada de Israel na sua parte superior.

0 comentários: