Na terça feira, este parágrafo acima fazia parte da crónica de do Miguel Sousa Tavares. A sorte do Sporting!
Realmente já vira dois jogos dos lisboetas do estádio-sanitário e não fiquei nada impressionado. Calculei mesmo que, para além da choradeira habitual contra as arbitragens, teríamos o mesmo leãozinho doutras épocas. Porque a matéria prima é o que é, entre o esforçado e o fraco, longe, portanto, das exigências de alta competição ou competição para ter sucesso e triunfar. Infelizmente para mim e para o meu clube, aproximaram-se na classificação, e assim, até pela "qualidade" patenteada pelos meus, a lagartada ainda pode sonhar. Para mais, têm tido, como diz o MST, uma sorte dos diabos. Hoje, entre o campeonato do mundo de hoquei em patins, na RTP2, e os assalariados lampiões da SIC, fui vendo o jogo da Liga Europa entre os lagartos de lisboa e a Lazio de Roma. Vi a segunda parte toda. E temi pelo futuro da competição interna: não pela qualidade futebolística dos lagartos, antes pela estrondosa sorte que os protegeu, mais uma vez, neste jogo. Certo que tinham menos um, mas foram completamente cilindrados em jogo jogado e em oportunidades falhadas (até bola na trave voltou a ter), de forma incrível pelos atletas da Lazio. A dada altura já me ria como o seu treinador, expulso na bancada, entre adeptos do adversário. A bruxa leonina deve ser boa como o carago!
Depois vêm-me à ideia as oito (e ontem, apesar daquela pobreza franciscana, outra), ou seja 9 bolas que o FCPorto já atirou à madeira! Por isso não me sai cabeça a sorte que tudo pode mudar, a sorte uma das componentes fundamentais em qualquer desporto colectivo, muito mais no futebol... Irra, que (pouca) sorte!
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