- O confesso adepto do benfica?
- O árbitro de futebol?
- O cidadão que levou no focinho de um benfiquista?
Árbitro Pedro Proença agredido no Centro Comercial Colombo
O árbitro de futebol Pedro Proença foi agredido na segunda-feira com uma cabeçada no Centro Comercial Colombo, quando se preparava para jantar, depois de terminar o treino de ginásio, tendo sofrido ferimentos na boca e partido dois dentes.
Contactada pela agência Lusa, uma fonte da Liga Portuguesa de Futebol Profissional confirmou a agressão e diz que o organismo «lamenta e presta a sua solidariedade a Pedro Proença e a todos os árbitros».
A mesma fonte adiantou que, devido aos ferimentos sofridos, Pedro Proença não poderá arbitrar na primeira jornada da Liga no próximo fim-de-semana, caso esteja prevista a sua nomeação para algum jogo.
As lesões podem mesmo colocar em risco a sua presença nos "playoff" da Liga dos Campeões e Liga Europa, caso a sua nomeação estivesse prevista para algum dos jogos da primeira destas competições, previstos para 16, 17 e 18 de agosto.
Após terminar o treino de ginásio, o árbitro lisboeta circulava no Centro Comercial Colombo ao telefone, quando começou a ser provocado por um indivíduo, que depois lhe deu uma cabeçada que o feriu na boca, tendo-lhe partido dois dentes.
O agressor foi identificado pela PSP, sendo curiosamente também adepto do benfica, tal como o árbitro; Pedro Proença apresentou queixa na esquadra.
Pedro Proença: «Toda a gente tem preferência clubística»
RECORD – O Pedro Proença assumiu ser adepto do Benfica. Acha que os árbitros devem revelar as suas preferências clubísticas?
PP – Antes de ter qualquer perfeição clubística, sou árbitro de futebol. E isso não influencia o nosso comportamento dentro de campo. Sou uma pessoa honesta e exigente com o meu comportamento. Quero ser sempre muito bom profissional. Mas há que ter a honestidade de perceber que não há nenhum árbitro que possa dizer que não tem clube. Porque toda a gente tem. E todos os jornalistas têm clube. E os dirigentes também. Até os atletas, e não é por isso que deixam de jogar no clube A, B ou C. E isso não significa que, quando estamos no desenvolvimento da nossa atividade, não o façamos na maior lisura e nos parâmetros mais altos de honestidade. Com todo o respeito, eu sou árbitro há 23 ou 24 anos e as pessoas sabem qual é o meu clube. Mas isso não me condiciona, tal como a religião que tenho, ou as minhas afinidades políticas, ou sexuais. Não estaria a ser honesto se não respondesse à questão da preferência clubística, quando me foi feita.
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