Sharon Stone pode ter sido nomeada para um Óscar por “Casino” mas a resumir a carreira a um filme ele seria “Basic Instinct”. É incrível como um simples descruzar de pernas pode marcar toda uma carreira. Mais de dez anos depois foi feito um esforço para criar um remake digno do original, Michael Caton-Jones realizou, Charlotte Rampling é uma das secundárias e o argumento é dos autores de “Venus Rising”. Sharon Stone voltou por quase 20 vezes mais do que recebeu no original (subiu de 750000 para treze milhões e meio). O resultado? Uma desilusão pior do que o esperado.
A história volta a seguir Catherine Tramell, uma sedutora psicopata que mata impunemente apenas pela emoção. A vítima da intriga volta a ser um polícia mas desta vez o protagonismo é assumido por um psicanalista (David Morrisey). O filme começa com Catherine a ter relações num carro que se afunda, nesse acidente morre um famoso futebolista o que a lança num rodopio de mediatismo coincidente com as suas ambições. Michael Glass é o homem indicado pelo Ministério para traçar o perfil dela e determinar se pode sair em liberdade. Como todos antes dele também o doutor acabará por se apaixonar e cair numa trama de sentidos que o levará a ser acusado dos crimes que ela comete.
Stone tem um bom papel e mais uma vez encaixa na personagem como ninguém. Apesar dos cinquenta anos continua a ser deslumbrante e não tem nada de que se envergonhar nas variadas cenas de nudismo. O resto do filme tenta afastar-se dela e mostrar o drama de Michael mas cai em vários lugares comuns e repete tudo aquilo que foi visto em demasiados filmes. É um título para esquecer.
A história volta a seguir Catherine Tramell, uma sedutora psicopata que mata impunemente apenas pela emoção. A vítima da intriga volta a ser um polícia mas desta vez o protagonismo é assumido por um psicanalista (David Morrisey). O filme começa com Catherine a ter relações num carro que se afunda, nesse acidente morre um famoso futebolista o que a lança num rodopio de mediatismo coincidente com as suas ambições. Michael Glass é o homem indicado pelo Ministério para traçar o perfil dela e determinar se pode sair em liberdade. Como todos antes dele também o doutor acabará por se apaixonar e cair numa trama de sentidos que o levará a ser acusado dos crimes que ela comete.
Stone tem um bom papel e mais uma vez encaixa na personagem como ninguém. Apesar dos cinquenta anos continua a ser deslumbrante e não tem nada de que se envergonhar nas variadas cenas de nudismo. O resto do filme tenta afastar-se dela e mostrar o drama de Michael mas cai em vários lugares comuns e repete tudo aquilo que foi visto em demasiados filmes. É um título para esquecer.
Título Original: "Basic Instinct 2" (EUA, 2005) Realização: Michael Caton-Jones Intérpretes: Sharon Stone, David Morrissey, Charlotte Rampling Argumento: Leora Barish e Henry Bean Fotografia: Gyula Pados Música: John Murphy, Jerry Goldsmith Género: Crime/Drama/Thriller Duração: 114 min. Sítio Oficial: Basic Instinct 2 |
(opinião de Nuno Reis)
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