Kosta de Alhabaite

Nortenho, do Condado Portucalense

Se em 1628 os Portuenses foram os primeiros a revoltar-se contra o domínio dos Filipes, está na hora de nos levantarmos de novo, agora contra a corrupçao, o centralismo e colonialismo lisboeta!

Mais uma desse excremento...

Privatização do Rivoli

A Câmara do Porto pretende livrar-se do Rivoli. A razão apresentada foi uma reforma estrutural, mas facilmente as razões políticas são descobertas. A cedência do Pavilhão Rosa Mota também levanta muitas questões, mas neste blog a cultura é prioritária, por isso, falemos do Rivoli.

Com a cedência desse espaço a Filipe La Féria o que sucederá à cultura nortenha? Como pode um lisboeta agradar ao Porto quando as culturas são tão diferentes? O que sucederá às nossas raízes culturais? Darão lugar ao fado?

O mais grave é que sem este edifício municipal diversos eventos lá realizados seriam deslocados para outras cidades ou terminados. Se para alguns eventos não faz diferença, o que dizer daqueles que foram colocados no Rivoli por falta de alternativas? Se 70% do investimento cultural se faz em Lisboa é porque no resto do país não temos espaços destinados a esse fim.
O Museu de Serralves e a Casa da Música, com eventos todo o ano e com edifícios próprios, são famosos em todo o país, mas além fronteiras um único evento torna o Porto uma Capital da Cultura ano após ano. Em todos os continentes existem pessoas interessadas em vir ao Porto para assistir ao festival de cinema. Depois de 26 anos de crescimento contínuo ao lado do Porto, muitas vezes com dificuldades, será desta que o Fantas deixará cair o sufixo? Não, foi o Porto que primeiro deixou cair o Fantas.

Está a ser assinada uma petição - Juntos No Rivoli - e ontem decorreu uma manifestação
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(p.s.): aos portuenses que insistiram na aberração, muitos parabéns pela porcaria...