Quero eu dizer o Mickey Spillane. Acredito mesmo que todos confundiam escritor e personagem. (ele próprio, porque deu mesmo o seu primeiro nome ao detective...)
Aos 18 anos comecei a ler alguns dos romances do Mickey Spillane. Tornou-se numa leitura sofrega, e cada vez que a Vampiro publicava um era devorado numa noite. Tiros emais tiros, murros que abriam logo um tipo ao meio, e o Mike depois de ser atacado por um bando enorme de bandidos do mais maldoso que há, de ficar amarrado, amordaçado, no fundo de uma cave que se enchia de gás, ou atirado ao rio atado de pés e mãos, lá ressuscitava e dava cabo deles todos! E, claro, as mulheres que lhe caíam aos pés.
Era o meu herói!
É a prova de que o mal nunca vence, e de que o bem, apesar de dizer palavrões, ser bastante bruto, fumar que nem uma chaminé, e nem sempre ser gentil para com as senhoras (excepto a querida Velda) o bem acaba por vencer mesmo que não lhe agradeçam muito.
E agora?
Sem o Mike, quem nos protege dos maus deste mundo?!
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