Kosta de Alhabaite

Nortenho, do Condado Portucalense

Se em 1628 os Portuenses foram os primeiros a revoltar-se contra o domínio dos Filipes, está na hora de nos levantarmos de novo, agora contra a corrupçao, o centralismo e colonialismo lisboeta!

Para a História da Justiça dos Homens


Osama Bin Laden 1957-2011:

No pequeno filme acima podemos entender o que era a lógica do terrorista Bin Laden, a lógica de todos aqueles fanáticos que o temem e o seguem. Um desenrolar de um estranha autofagia de teorias conspirativas. A imensa estupidez do nosso tempo, uma estupidez que a (inevitável)  morte de Bin Laden ainda não apaga, infelizmente.
Como Cristão sei que nenhuma morte deve ser motivo de alegria. Mesmo a morte deste demónio que transformou o mundo numa zona onde o medo e o fanatismo prosperam. 
Não percebo as manifestações de alegria que vi na televisão. Até porque esta morte não nos pode proporcionar alívio. Temo até que, pelo contrário, surjam uns aprendizes de feiticeiro e que mais sangue de gente inocente ainda venha a ser derramado. Bin Laden está morto, mas o fanatismo religioso muçulmano continua vivo. O meu grande desejo é que aqueles justos muçulmanos, que encaram a religião com respeito pela vida e pelo direito à diferença, eles próprios ponham fim a esse flagelo perpetrado por uns quantos fanáticos, que a coberto de uma falsa verdade religiosa incitam os seus povos contra o ocidente, ou contra tudo o que não é praticante do Corão desvirtuado que eles próprios adaptaram, seguem e fazem seguir. 
Pergunto-me muitas vezes o que moverá esses terroristas? O que leva pessoas - muitas delas de famílias abastadas e bem integradas na sociedade - a escolher a violência contra inocentes? O ódio aos americanos? O ódio aos israelitas (que deviam ser um exemplo para todos os árabes, por exemplo, pela forma como transformam deserto em solo arável e tornam prósperas e desenvolvidas as suas populações)? Aos ocidentais em geral? Penso que querem o poder pelo pelo poder e pelo simples ódio pela vida ocidental.
E nós ocidentais ou simples não aderentes ao fanatismo muçulmano: o que nos move? Se é a plena dignidade humana, tal como esboçada na declaração universal dos direitos do Homem, então temos de procurar outras vias. Pela violência, a férrea defesa dos nossos interesses e a cega imposição da nossa lógica não chegamos lá. Está mais que provado. Penso que é de aproveitar este momento, em que o "inimigo" sofreu um forte abalo, para repensar a nossa atitude. 
Mas atenção: vigilantes, inflexíveis e unidos só assim conseguiremos travar esse monstro, por agora decapitado. 

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