No caso português,
também não vale a pena argumentar que os portugueses viveram “uma vida
desregrada e desafogada” durante décadas e estão agora a pagar a factura.
Isso não é verdade. Quem viveu muito acima das suas possibilidades foi o
estado, a generalidade da classe política, a alta burocracia, os gestores
públicos, os amigos dos governantes que se encostaram ao orçamento do estado,
etc. O português comum tem vivido muito abaixo do nível médio do europeu ou do
norte-americano, e foi tolerando estes abusos por ignorância e desconhecimento,
sempre convencido que quem lhe prometia mais e melhor era capaz de lho dar. O
que, então, tem agora que terminar não é o modo de vida dos portugueses comuns,
de resto, muito fraco nos últimos anos, mas o modo de vida do estado e de quem
o dirige.
Esto viene a ser una prueba, veremos qué resulta
Há 23 horas
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