Kosta de Alhabaite

Nortenho, do Condado Portucalense

Se em 1628 os Portuenses foram os primeiros a revoltar-se contra o domínio dos Filipes, está na hora de nos levantarmos de novo, agora contra a corrupçao, o centralismo e colonialismo lisboeta!

Sócrates foi recusado duas vezes em Paris!!!

As minhas amigas e os meus amigos devem estar a dizer para os seus botões: olha querem lá ver? Ainda vamos ter que levar com ele outra vez?!

Fiquem sossegados: o bacano teve uma cunha e por lá ficou! Ufffff

Os franceses não dormem. Afinal, a licenciatura conseguida num domingo não passou despercebida aos membros do Instituto de Estudos Políticos de Paris (o Sciences Po da Sorbonne). Por duas ocasiões foi recusado o ingresso do Sr. Sousa naquele instituição. Tudo porque o magnífico currículo académico em Engenharia Sanitária não foi considerada à altura da instituição francesa (sic) que, relembre-se, para os 3.500 lugares disponíveis recebe anualmente perto de 35.000 candidaturas. Ou seja, os franceses não estavam interessados em meter nos seus cursos especialistas em ... trampa. Para isso têm lá uns portugueses designados de picheleiros...
Mas o rapazinho tanto insistiu que à terceira lá acabou por entrar nos estudos de Filosofia. Isto de dizer que insistiu é, já entenderam, um eufemismo. Valeu-lhe a cunha do senhor embaixador, Francisco Seixas da Costa. Ou seja, lá entrou através de mais um caso de corrupção. 
Espera-se que, com mais ou menos cunhas, todos os portugueses que daqui por diante se dirijam à chancelaria portuguesa em Paris a solicitar o favorzito ao sr. embaixador para entrar na Sorbonne tenham o mesmo tratamento... Mas está cá a parecer-me que vão ter que esperar sentados...


1 comentários:

Porque o assunto foi abordado neste blogue, ficava-lhe grato se pudesse transcrever esta carta que o "Correio da Manhã" inseriu em 16.10.11:

O “Correio da Manhã” publicou, na passada semana, uma notícia relativa à admissão do Engº José Sócrates no Instituto de Estudos Políticos, na qual se afirmava que o embaixador de Portugal em França “mexeu e remexeu os cordelinhos para permitir a entrada do ex-chefe do governo na universidade”, após uma suposta “terceira recusa” à sua admissão.


Isto não corresponde à verdade. Nunca me foi pedida, nem eu levei a cabo, qualquer diligência para facilitar o acesso do Engº José Sócrates ao Instituto de Estudos Políticos, nem nunca chegou ao meu conhecimento que tenha havido qualquer dificuldade na respetiva admissão naquela escola.


No que me toca, e sobre este assunto, os factos são muito simples e não admito que sejam contestados.


Em inícios de Julho, o antigo Primeiro-Ministro contactou o embaixador de Portugal, porque gostaria de obter uma informação sobre os cursos existentes em Paris, numa determinada área académica que estava a pensar frequentar. Como na altura veio publicado na imprensa portuguesa, foi-lhe proporcionado um contacto com dois professores universitários, que melhor o poderiam elucidar sobre o assunto. A intervenção do embaixador de Portugal neste processo começou e acabou ali.


Só no final de Agosto, quando regressei a Paris, é que vim a saber que o Engº José Sócrates havia escolhido aquela escola e que nela fora admitido.