por Inês Schreck, Miguel Rodrigues e José Carlos Maximino, do JN
O anúncio do ministro Mário Lino foi recebido com críticas pela maioria dos autarcas, tanto socialistas como social-democratas, dos concelhos atravessados pelas três SCUT em causa. Uns concordam com o princípio, mas receiam a localização das portagens. Outros atacam a decisão por não deixar alternativas aos cidadãos.
Grande Porto
Na Área Metropolitana do Porto, os presidentes de câmara Rui Rio (Porto), Bragança Fernandes (Maia), Mário de Almeida (Vila do Conde) e José Mota (Espinho) uniram-se contra decisão de colocar portagens nas SCUT. O autarca do Porto lembra que é a segunda promessa eleitoral que o Governo quebra e critica a medida por prejudicar o Grande Porto. "Se somarmos isto ao Orçamento de Estado, ao facto do investimento previsto ser um terço do que foi em 2005 e a alguns dossiês pendentes que têm prejudicado o Porto, acho que chegou a altura de dizer basta".
Na Maia, a reacção foi semelhante. Bragança Fernandes (PSD) acredita que o Governo está apenas a tentar "desviar a atenção de problemas como o Orçamento de Estado e o PIDDAC", criando "alarme social". Considera "inadmissível" colocar portagens no IC24/A4.
Mário de Almeida, presidente da Câmara de Vila do Conde (PS), também não poupa nas críticas. O autarca alega que a introdução de portagens na A28 "é injusta e aparentemente ilegal". Em comunicado, defende que os vila-condenses fiquem isentos de portagens porque a existência de uma auto-estrada a pagar pressupõe uma via nacional alternativa. "Não é o caso de Vila do Conde, onde a EN13 já não é estrada nacional desde Mindelo até ao limite norte do concelho", refere. José Mota, autarca de Espinho (PS), atira mais forte, ao dizer que "o Governo está a tentar transformar o país num barril de pólvora" e pede "bom-senso", até porque os residentes em Espinho não têm alternativas.
Em Matosinhos, imperam as dúvidas, apesar do ministro ter contactado Guilherme Pinto (PS) antes de anunciar a decisão. O autarca concorda com o príncípio, mas quer ser esclarecido sobre a localização das portagens na A28, que atravessa várias freguesias do concelho. Do lado de Gaia, Menezes (PSD) também concorda com as portagens, mas pede uma excepção em três quilómetros da A29, entre o nó de Francelos (onde a via se divide com a A44) e o IP1.
Mais a Norte, na Póvoa de Varzim, Macedo Vieira (PSD) diz não ter ficado surpreendido com a decisão, mas considera uma "deselegância" do Governo não ter informado antes os autarcas de "outras cores". Só os presidentes de autarquias socialistas receberam telefonemas de Mário Lino.
Minho
Em Viana do Castelo, a notícia da introdução de portagens na A28 foi recebida com preocupação pelo governador civil. "O Governo tem competência para o determinar, mas não deixarei de manifestar a minha preocupação se as portagens vierem a ser introduzidas", referiu Pita Guerreiro.
O anúncio do ministro Mário Lino foi recebido com críticas pela maioria dos autarcas, tanto socialistas como social-democratas, dos concelhos atravessados pelas três SCUT em causa. Uns concordam com o princípio, mas receiam a localização das portagens. Outros atacam a decisão por não deixar alternativas aos cidadãos.
Grande Porto
Na Área Metropolitana do Porto, os presidentes de câmara Rui Rio (Porto), Bragança Fernandes (Maia), Mário de Almeida (Vila do Conde) e José Mota (Espinho) uniram-se contra decisão de colocar portagens nas SCUT. O autarca do Porto lembra que é a segunda promessa eleitoral que o Governo quebra e critica a medida por prejudicar o Grande Porto. "Se somarmos isto ao Orçamento de Estado, ao facto do investimento previsto ser um terço do que foi em 2005 e a alguns dossiês pendentes que têm prejudicado o Porto, acho que chegou a altura de dizer basta".
Na Maia, a reacção foi semelhante. Bragança Fernandes (PSD) acredita que o Governo está apenas a tentar "desviar a atenção de problemas como o Orçamento de Estado e o PIDDAC", criando "alarme social". Considera "inadmissível" colocar portagens no IC24/A4.
Mário de Almeida, presidente da Câmara de Vila do Conde (PS), também não poupa nas críticas. O autarca alega que a introdução de portagens na A28 "é injusta e aparentemente ilegal". Em comunicado, defende que os vila-condenses fiquem isentos de portagens porque a existência de uma auto-estrada a pagar pressupõe uma via nacional alternativa. "Não é o caso de Vila do Conde, onde a EN13 já não é estrada nacional desde Mindelo até ao limite norte do concelho", refere. José Mota, autarca de Espinho (PS), atira mais forte, ao dizer que "o Governo está a tentar transformar o país num barril de pólvora" e pede "bom-senso", até porque os residentes em Espinho não têm alternativas.
Em Matosinhos, imperam as dúvidas, apesar do ministro ter contactado Guilherme Pinto (PS) antes de anunciar a decisão. O autarca concorda com o príncípio, mas quer ser esclarecido sobre a localização das portagens na A28, que atravessa várias freguesias do concelho. Do lado de Gaia, Menezes (PSD) também concorda com as portagens, mas pede uma excepção em três quilómetros da A29, entre o nó de Francelos (onde a via se divide com a A44) e o IP1.
Mais a Norte, na Póvoa de Varzim, Macedo Vieira (PSD) diz não ter ficado surpreendido com a decisão, mas considera uma "deselegância" do Governo não ter informado antes os autarcas de "outras cores". Só os presidentes de autarquias socialistas receberam telefonemas de Mário Lino.
Minho
Em Viana do Castelo, a notícia da introdução de portagens na A28 foi recebida com preocupação pelo governador civil. "O Governo tem competência para o determinar, mas não deixarei de manifestar a minha preocupação se as portagens vierem a ser introduzidas", referiu Pita Guerreiro.
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