Acho especialmente ridículas aquelas novas gerações nascidas em Lisboa que só saem
da capital para ir ao Algarve ou eventualmente a um casamento de uma prima que vive na província, longíssimo, numa quinta toda em pedra, giríssimo.
Para estes lisboetas, fascinados por viverem na Capital, o Porto, ou o Norte como eles gostam de dizer, é assim uma espécie de Salvador da Baía para os cariocas, há mesmo os que falam do Norte como se falassem da Amazónia, só espécies raras, índios perigosos e subdesenvolvimento.
Esses tais que vêm ao Porto, acabam por ficar desiludidos por não ver o emplastro no meio da Avenida dos Aliados, e acham que a qualquer momento vão dar de caras com a Rosa Mota.
Visitam a Ribeira e sentem-se exactamente como os cámones que por lá andam, é tudo very tipical, muito exótico, nem parece Portugal.
Depois de verem que a Foz até é bonita, dão um salto ao Dragão. Sim senhor, aquele arquitecto de Lisboa fez aqui um belo trabalho.
Segunda-feira de manhã, de volta à civilização, estão duas horas a contar aos colegas de escritório a viagem pelas estradas em paralelo no meio da montanha, onde até se viam carros de bois, e imaginem, velhotes montados em burros.
da capital para ir ao Algarve ou eventualmente a um casamento de uma prima que vive na província, longíssimo, numa quinta toda em pedra, giríssimo.
Para estes lisboetas, fascinados por viverem na Capital, o Porto, ou o Norte como eles gostam de dizer, é assim uma espécie de Salvador da Baía para os cariocas, há mesmo os que falam do Norte como se falassem da Amazónia, só espécies raras, índios perigosos e subdesenvolvimento.
Esses tais que vêm ao Porto, acabam por ficar desiludidos por não ver o emplastro no meio da Avenida dos Aliados, e acham que a qualquer momento vão dar de caras com a Rosa Mota.
Visitam a Ribeira e sentem-se exactamente como os cámones que por lá andam, é tudo very tipical, muito exótico, nem parece Portugal.
Depois de verem que a Foz até é bonita, dão um salto ao Dragão. Sim senhor, aquele arquitecto de Lisboa fez aqui um belo trabalho.
Segunda-feira de manhã, de volta à civilização, estão duas horas a contar aos colegas de escritório a viagem pelas estradas em paralelo no meio da montanha, onde até se viam carros de bois, e imaginem, velhotes montados em burros.
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