Causa e feito , Paulo , Ferreira, Chefe de Redacção - JN
A discussão, historicamente recorrente, sobre a existência de um "país real" e de um "país político" ganhou, nos últimos dias, um fôlego inesperado em Portugal. Tributária de uma certa demagogia, a diferença serve, naturalmente, para diferenciar os "bons" dos "maus" - isto é, o povo dos políticos. Segue-se o que disseram os "maus" aos "bons".
- Ontem, o ministro das Obras Públicas anunciou a introdução de portagens nas SCUT do Grande Porto, do Norte Litoral e da Costa de Prata. Razão as regiões atravessadas por estas vias passaram a ter um índice de poder de compra e um contributo para a riqueza nacional superior à média. Além disso, as vias alternativas às SCUT têm qualidade.
Isto, que por si só nos deve manter de boca aberta por uns dias , vem acompanhado de outro facto a SCUT do Algarve mantém-se sem portagem. A região está muito acima da média no poder de compra e no contributo para a riqueza, mas, coitada, está uma décima acima do valor considerado na variável "vias alternativas".
Não há muito a dizer sobre este desprezo para com o Litoral Norte e correspondente deferência para com o Sul. Os argumentos tontos levam sempre a conclusões tontas. Pena é que sejam sempre os mesmos a apanhar as consequências da tontice.
- O preço da electricidade vai subir 15,7% para os consumidores domésticos. O aumento era inevitável. O secretário de Estado acha que a culpa é dos "consumidores". Outra tontaria não foram os Governos que travaram as subidas que os custos impunham? Foram. Logo, os culpados não são os consumidores. É básico.
- A ministra da Cultura deixou de dar cavaco aos "ocupas" do Rivoli, no Porto, três dias depois de os apoiar. Aqui há, obviamente, dedo de Sócrates. Isabel Pires de Lima passou a engrossar a lista de remodeláveis.
A discussão, historicamente recorrente, sobre a existência de um "país real" e de um "país político" ganhou, nos últimos dias, um fôlego inesperado em Portugal. Tributária de uma certa demagogia, a diferença serve, naturalmente, para diferenciar os "bons" dos "maus" - isto é, o povo dos políticos. Segue-se o que disseram os "maus" aos "bons".
- Ontem, o ministro das Obras Públicas anunciou a introdução de portagens nas SCUT do Grande Porto, do Norte Litoral e da Costa de Prata. Razão as regiões atravessadas por estas vias passaram a ter um índice de poder de compra e um contributo para a riqueza nacional superior à média. Além disso, as vias alternativas às SCUT têm qualidade.
Isto, que por si só nos deve manter de boca aberta por uns dias , vem acompanhado de outro facto a SCUT do Algarve mantém-se sem portagem. A região está muito acima da média no poder de compra e no contributo para a riqueza, mas, coitada, está uma décima acima do valor considerado na variável "vias alternativas".
Não há muito a dizer sobre este desprezo para com o Litoral Norte e correspondente deferência para com o Sul. Os argumentos tontos levam sempre a conclusões tontas. Pena é que sejam sempre os mesmos a apanhar as consequências da tontice.
- O preço da electricidade vai subir 15,7% para os consumidores domésticos. O aumento era inevitável. O secretário de Estado acha que a culpa é dos "consumidores". Outra tontaria não foram os Governos que travaram as subidas que os custos impunham? Foram. Logo, os culpados não são os consumidores. É básico.
- A ministra da Cultura deixou de dar cavaco aos "ocupas" do Rivoli, no Porto, três dias depois de os apoiar. Aqui há, obviamente, dedo de Sócrates. Isabel Pires de Lima passou a engrossar a lista de remodeláveis.
1 comentários:
Grande actividade aqui no blogue. Sim senhor, a caminho da excelência...
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