Kosta de Alhabaite

Nortenho, do Condado Portucalense

Se em 1628 os Portuenses foram os primeiros a revoltar-se contra o domínio dos Filipes, está na hora de nos levantarmos de novo, agora contra a corrupçao, o centralismo e colonialismo lisboeta!

Plágios...

via Bitaites

Por esta altura, já muitos saberão que Miguel Sousa Tavares (MST) está a ser acusado num blogue (anónimo) de ter copiado para o seu livro Equador partes significativas de Esta Noite a Liberdade, de Dominique Lapierre e Larry Collins. MST passou-se dos carretos e, numa entrevista ao 24horas, ameaçou o autor da acusação com tribunal e pauladas.
O problema é que ninguém sabe quem é o autor – pelo que este assunto das pauladas vai ter de ser adiado. O blogue, como é óbvio, foi criado apenas para acusar MST. Estranha Forma de Escrever é o título do único post ali existente. Transcrições de partes de Equador e do livro supostamente plagiado estão lá para que os visitantes possam fazer comparações e, supõe-se, arrear forte e feio em MST.


João Miranda, do blogue Blasfémias, foi mais inteligente do que toda a gente (incluindo o próprio Miguel Sousa Tavares) e, em vez de insultar MST ou o blogger anónimo, consoante as inclinações, resolveu verificar se as transcrições do blogue acusador eram fiéis ou se a acusação de plágio não era, por si só, uma pequena farsa.

As conclusões podem ser vistas aqui e aqui.

Pelo menos duas das transcrições em que se baseia o autor anónimo para acusar Miguel Sousa Tavares de plágio não correspondem ao que está, de facto, escrito no livro, embora quem esteja a ler os dois livros afirme que sim, que MST copiou frases, parágrafos, situações e personagens. Por outro lado, existem situações e personagens históricos em Equador cujas referências bibliográficas são mencionadas por MST. Uma das obras de consulta (consulta, não plágio) que surge na lista é precisamente o livro de Dominique Lapierre e Larry Collins.

Consultei o Equador (não tenho o Esta Noite a Liberdade), 4ª Edição, e pelo menos as transcrições referidas no Blasfémias foram manipuladas de forma a servir os propósitos do anónimo covarde.
Moral da história: hoje parece que não tem.

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