Loskov era o capitão de uma equipa russa que jogava na Liga dos Campeões até ao dia em que encontrou Lucílio Baptista. Dois amarelos em menos de três minutos - o primeiro para assinalar um penálti inexistente, o segundo para punir uma falta no meio-campo - afastaram-no do jogo que o Mónaco venceria. Se Loskov tivesse visto o FC Porto-Benfica seria hoje, provavelmente, o homem mais espantado do Mundo. Este provavelmente é tão ficcional como o do anúncio da marca de cerveja. Haveria mesmo a hipótese de ser. O russo comentaria na imperceptível língua-mãe que aquele que não puniu a falta de Katsouranis - da qual, sem que fosse desejo do grego, resultou a lesão de Anderson - não seria Lucílio Baptista. Não poderia ser. Se na Rússia houvesse alguém muito sacana e com algum tempo para espantar ainda mais Loskov mostraria-lhe o vídeo do FC Porto-Benfica da época passada, exibindo a falta de Karagounis sobre Lisandro que originou a saída do argentino por lesão. E acrescentaria que nos dois casos, os gregos nem o amarelo viram sair do bolso de Lucílio. O que não se compreende num árbitro internacional. Na verdade, até se percebe. Se nesta equação entrar a vaidade. A vaidade de querer ser diferente, de provar que não precisava de mostrar cartões num clássico, quando outros o fazem em exagero em jogos menos importantes. Se não tivesse havido sétima jornada possivelmente mostraria, porque o Sistema Lucílio Baptista (S.L.B) não teria a necessidade de ser diferente de Carlos Xistra. Mas quis ser até que no seu livre arbítrio achou que poderia ser como Xistra. E mostrou então dois amarelos por faltas vistas antes mas sem merecer admoestação. A penalização do disciplinar ao FC Porto é um mero adereço.
TRANSFORMAÇÃO
Era, não é?
A julgar pelo tridente de princípios - rigor, verdade desportiva e transparência que um dia tomarão o lugar "e plurius unum" - ainda vamos o Benfica passar alguns dias a defender o árbitro que contestaram antes do clássico. Era caseiro. Agora é um injustiçado.
TRANSFORMAÇÃO
Era, não é?
A julgar pelo tridente de princípios - rigor, verdade desportiva e transparência que um dia tomarão o lugar "e plurius unum" - ainda vamos o Benfica passar alguns dias a defender o árbitro que contestaram antes do clássico. Era caseiro. Agora é um injustiçado.
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