O líder do PSD, Luís Marques Mendes, qualificou a notícia da realização de estudo sobre a introdução de portagens, que custou 155 mil euros, como “um negócio no mínimo suspeito”. As explicações avançadas pelo secretário de Estado das Obras Públicas, Paulo Campos, foram classificadas como “esfarrapadas”.
No centro da polémica, está a notícia avançada pelo semanário ‘Sol’, na qual é descrita a ligação de Vasco Gueifão, adjunto do secretário de Estado das Obras Públicas, Paulo Campos, à F9 Consulting, empresa encarregue de dois estudos feitos por ajuste directo, sem concurso público: um sobre a viabilidade da introdução de portagens nas Scut (auto-estradas sem custos para o utilizador) e outro sobre o novo modelo de financiamento do sector rodoviário. O valor total dos estudos foi de 275 mil euros. Gueifão foi fundador e sócio daquela entidade, tendo abandonado o cargo dois dias antes da tomada de posse pelo Governo, segundo o que Paulo Campos declarou.
Fonte: Correio da Manhã
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