Os meandros do desporto lisboeta, ou melhor, do futebol lisboeta, nunca me surpreenderam. Andou uma parvalhona acompanhada por um grupo de polícias de alto gabarito em busca de vigarices eventualmente perpetradas pelo FCPorto e nada de real descobriram. Andaram 300 km para nada. Afinal, a única (conhecida) chamada em que um presidente de um clube solicita os favores de arbitragem tinha outro rosto: Vieira, o presidente do benfica de lisboa. Mas nada lhe fizeram. Nem mesmo com um documento entregue na Polícia Judiciária que desmontava muitas falcatruas do sr. Vieira, quer no mundo do futebol, quer no mundo da indústria (de pneus e do pó). Nada lhe fizeram. As palavras de um tal King, árbitro estrangeiro que afirmou ser "muito bem recebido" nas deslocações a lisboa, cairam em saco roto. Só as do Paixão é que eram boas... Quanto a violência, as mortes conhecidas em estádios de futebol aconteceram em lisboa: numa final da taça de portugal, um benfiquista assassinou um sportinguista; noutra altura, num sporting-FCPorto, alguns adeptos dos lagartos, a partir de uma varanda que ficava por cima da entrada dos jogadores do FCPorto, tentaram agredi-los; um "esforçou-se" demasiado, caiu e morreu. No que diz respeito ao crime, ainda recentemente, vários adeptos de uma claque lampiona foram presos por posse de armas, drogas e outros artefacos bélicos. Ainda por cima, o "escritório" ficava dentro do próprio estádio da luz. Tudos bons rapazes...
Pois bem, numa semana em que vários elementos das suas claques foram presos por posse de alguns quilogramas de drogas, armas e outras "miudezas" bélicas, tudo sem grandes alaridos por parte do jornalixo lisboeta (se as cores dos bandidos fossem azuis e brancas seria, certamente, abertura de telejornais e debates promovidos pelos intelectualóides da "elite" lisboeta do costume), sabe-se de mais um envolvimento do Sporting de lisboa, num processo pouco elegante que já merece investigação por parte da FIFA. A notícia está no jornal espanhol, AS, e diz isto:
La FIFA decidió abrir una investigación para aclarar la participación de Jorge Mendes y Peter Kenyon, ex directivo de Chelsea y Manchester United "como consultores externos" en fondos de inversión situados en el paraíso fiscal de Jersey, según la agencia Bloomberg.
Los fondos se registraron el pasado 24 de noviembre y prometían una rentabilidad del 10% anual, con una inversión mínima de un millón de euros. Detrás de los fondos estaban Gestifute, la empresa de representación de Mendes, y CAA Sports International, una empresa en la que participa Kenyon.
Los promotores resaltaban en su folleto la relación de sus clientes potenciales en las que aparecían el Benfica, Sporting de Portugal, Braga y Atlético "para identificar y traspasar a jugadores de primer nivel". Sin embargo, en el documento también aparecería que el fondo no participaría en traspasos realizados por Gestifute. La FIFA considera que hay varios movimientos sospechosos en torno a Mendes, el Sporting de Lisboa y el Besiktas.
Por sospechas como estas, la FIFA se está planteando fijar un tope en las comisiones que se llevan los representantes cuando se realizan los traspasos.
in "as" 29/09/2011
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