Kosta de Alhabaite

Nortenho, do Condado Portucalense

Se em 1628 os Portuenses foram os primeiros a revoltar-se contra o domínio dos Filipes, está na hora de nos levantarmos de novo, agora contra a corrupçao, o centralismo e colonialismo lisboeta!

100 anos da Universidade do Porto: a Casa Andresen / Jardim Botânico


Centenário despede-se da Casa Andresen


Depois de, em fevereiro passado, ter sido o palco do arranque do programa de comemorações dos 100 anos da Universidade do Porto, a Casa Andresen / Jardim Botânico (Rua do Campo Alegre, 1191) lança esta semana um convite a toda a comunidade académica e à população em geral. Conjugue-se o melhor da arte portuguesa contemporânea com algumas das mais extraordinárias fotografias que o mundo já viu e cumpre-se o roteiro proposto pelas duas exposições que, até domingo, 8 de janeiro, celebram o Centenário da U.Porto em pleno “pulmão verde” da instituição.
 
Numa viagem ao histórico jardim da Universidade, o visitante pode começar por ir ao encontro das "Reservas" de Armanda Passos, exposição que reúne várias obras a óleo assinadas por uma das mais singulares artistas plásticas portuguesas. Para comprovar na companhia de “uma seleção intencional de espécies extintas/distintas ou porventura nunca existentes: cápsulas para biologias, observações de origem, continuidades humanas, vestígios de anatomias e comportamentos animais”, revela Fabíola Valença, comissária da exposição.

Desde a inauguração da exposição, a 22 de setembro, milhares de pessoas aceitaram o convite da U.Porto e partiram à descoberta do universo pictórico de Armanda Passos. Para o sucesso das "Reservas" contribuiu também o programa de atividades pedagógicas - workshops e visitas guiadas - que decorre em paralelo com a exposição e que pode ser aproveitado até domingo.

Neste percurso único pela Casa Andresen, o visitante não deve estranhar caso se cruze com uma bala no momento exato em que esta trespassa uma maçã. O mais provável é tratar-se de uma das obras de Harold Edgerton, o homem que, nos anos 30, espantou o mundo com uma técnica de fotografia (estroboscópica ) capaz de revelar fenómenos que o olho humano jamais conseguira captar. Quase 80 anos depois, “o homem que se atreveu a parar o tempo” revela-se em "Harold Edgerton, Fragmentos de Tempo", exposição que assinala o Centenário da U.Porto e da sua Faculdade de Ciências (FCUP).

O exato momento de um globo a explodir, o corpo de um golfista em movimento e a sequência de uma bala a atravessar uma maçã são apenas alguns dos “flashes” capturados por Harold Edgerton que esta mostra inédita revela ao Porto desde outubro passado. Para além do contacto com imagens de grande beleza estética, os visitantes podem ainda perceber de que forma as técnicas de Edgerton foram aplicadas nos mais variados campos do conhecimento.

As duas exposições da Casa Andresen abrem ao público de quarta-feira a domingodas 14h30 às 18h30A entrada é livre e gratuita.

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