" ... se a bola fosse uma cabeça ... "
Para minha grande surpresa, houve comentadores que descobriram agora a vocação dos países do Golfo para financiar o terrorismo – uma galáxia que vai do Hamas à Irmandade Muçulmana, da Jihad Islâmica à Al-Qaeda e às Brigadas dos Mártires de al-Aqsa. Foi com esta gente que a esquerda europeia e as suas ONG andaram aos beijinhos durante décadas, misturando-se com o IRA e a ETA nos campos de treino da Líbia, do Iraque e da Síria. Ao mesmo tempo, as “organizações de caridade islâmica” dos sauditas e dos emiratos tanto financiavam a mesquita de Finsbury Park como as famílias dos suicidas que se faziam explodir um pouco por toda a parte. A Europa assistiu, comovida, a cerimónias em que Cherie Blair (a mulher de Tony Blair) e Ken Livingstone (o então mayor de Londres) se solidarizavam com os jovens jihadistas que atacavam os mercados de Jerusalém e se transformavam em heróis da causa, recebendo virgens às catadupas. Os emires rejubilavam e os seus primos do noroeste iam armando o Estado Islâmico para ver se lhes sobrava alguma coisa do Iraque. Festejai o califado. [ Francisco José Viegas via "A Origem das Espécies" ]
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