O fim da existência do melhor jogador britânico de sempre, George Best, foi uma autêntica crónica de uma morte anunciada. Há já algum tempo que a sua condição física se aproximara, irreversivelmente, do fim. Hoje, terminou.
George Best foi uma personagem "larger than life". Em tudo o que fez, dos vícios à prática do futebol, foi sempre excessivo. Dizia ele que gastara muito dinheiro em mulheres e bebida; o resto, desperdiçara-o... Este estilo de vida, hedonista, valeu-lhe o epíteto de "quinto Beatle". Foi uma personagem trágica que evoca, a nós, portugueses, outras, como a de Vítor Baptista.
É o que acontece sempre quando as luzes da ribalta ofuscam qualquer racionalização.
Não foi o primeiro, nem será o último.
George Best foi uma personagem "larger than life". Em tudo o que fez, dos vícios à prática do futebol, foi sempre excessivo. Dizia ele que gastara muito dinheiro em mulheres e bebida; o resto, desperdiçara-o... Este estilo de vida, hedonista, valeu-lhe o epíteto de "quinto Beatle". Foi uma personagem trágica que evoca, a nós, portugueses, outras, como a de Vítor Baptista.
É o que acontece sempre quando as luzes da ribalta ofuscam qualquer racionalização.
Não foi o primeiro, nem será o último.
Mas, para nós, portistas, 'Georgie' será também lembrado por ser o responsável por um par de gloriosos momentos: as duas abadas, lendárias, que o Benfica levou. A primeira, em 1966, no Estádio da Luz, em que foram presenteados por 1-5. Pode ler-se o relato do acontecimento aqui, nas palavras do próprio Best, que aos 10 minutos já tinha marcado dois golos... Um jogo que marca o nascimento da sua lenda. Depois, em 1968, em pleno Estádio de Wembley, perante o Manchester United (na imagem), na final da Taça dos Campeões Europeus, num jogo que os ingleses recordam como "histórico" e em que os lampiões foram despachados por 4-1. Obrigado, "Georgie" e boa viagem...
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