O Público anunciava, ontem, na sua última página, que o diário britânico “The Sun” celebrava o 35º aniversário da sua famosa “página 3”. Não da folha de papel, claro, mas do que ela desde há três décadas e meia mostra: uma brasa em topless.
O jornal é execrável, como o são quase todos os tablóides. Estão a ver o “24 Horas” a falar dos reality-shows da TVI? O “The Sun” é muito pior. Mas tem um enorme poder, que lhe permite, até, fazer chorudas ofertas em dinheiro por notícias sensacionalistas. E isso acontece porque vende, “só”, três milhões de exemplares - todos os dias. Dirigido às classes média e baixa, é um tremendo sucesso de vendas e de boçalidade.
Curiosamente, na semana passada, mais do que dar notícias, o próprio jornal foi notícia. Isto porque a sua editora, conhecida por lá por ser uma das líderes da campanha contra a violência doméstica, foi presa porque...bateu no marido que é, veja-se lá, uma estrela de telenovelas. Se fosse inventado, isto não saía melhor, pois não?
O facto é que a notícia divertiu os ingleses como há muito não acontecia, apenas se lamentando que o “The Sun” não tenha ignorado, olimpicamente, o episódio. E houve, até, quem levasse a coisa mais a sério e recordasse que, em casa, a violência feminina contra os homens também existe e que, a maior parte das vezes, chega a ser mais intensa do que a masculina, pela simples razão de que se sentem fisicamente inferiores.
Quem escreve isto é uma senhora que tem o curioso nome de Minette Marrin, no The Times...
O jornal é execrável, como o são quase todos os tablóides. Estão a ver o “24 Horas” a falar dos reality-shows da TVI? O “The Sun” é muito pior. Mas tem um enorme poder, que lhe permite, até, fazer chorudas ofertas em dinheiro por notícias sensacionalistas. E isso acontece porque vende, “só”, três milhões de exemplares - todos os dias. Dirigido às classes média e baixa, é um tremendo sucesso de vendas e de boçalidade.
Curiosamente, na semana passada, mais do que dar notícias, o próprio jornal foi notícia. Isto porque a sua editora, conhecida por lá por ser uma das líderes da campanha contra a violência doméstica, foi presa porque...bateu no marido que é, veja-se lá, uma estrela de telenovelas. Se fosse inventado, isto não saía melhor, pois não?
O facto é que a notícia divertiu os ingleses como há muito não acontecia, apenas se lamentando que o “The Sun” não tenha ignorado, olimpicamente, o episódio. E houve, até, quem levasse a coisa mais a sério e recordasse que, em casa, a violência feminina contra os homens também existe e que, a maior parte das vezes, chega a ser mais intensa do que a masculina, pela simples razão de que se sentem fisicamente inferiores.
Quem escreve isto é uma senhora que tem o curioso nome de Minette Marrin, no The Times...
(copy+paste d'O Vilacondense)
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