Mundo: Debaixo da prisão o armagedão

Enquanto faziam obras para ampliação da prisão de Megiddo, umas das mais bem protegidas de israel, para receber mais terroristas do hamas, foram encontrados os vestígios do que se acha ser a mais antiga igreja cristã até agora descoberta.

Nestes mosaicos encontra-se a mais antiga inscrição referindo o 'Senhor Jesus Cristo', bem como os peixes em posição invertida que identificavam os cristãos nos primeiros séculos da sua existência. Este mosaico foi descoberto sob umas ruínas do período bizantino (período do qual são as mais antigas igrejas cristãs até agora descobertas, que datam do tempo de Constantino). A importância desta descoberta, para além de ser a mais próxima da data da existência de Cristo, é o facto de acontecer no local que se acredita ser o do Armagedão (o local da luta final entre o bem e o mal antes do juizo final que acontecerá um pouco mais perto de Jerusalém, no Monte das Oliveiras, como local do regresso de Cristo para o Juízo Final. A equipa de arqueólogos chefiada por Jotham Tepper responsável pelo achado considera que a igreja deverá ser de cerca 300 (coisa a confirmar pela análise de mosaicos contemporâneos), o que a torna na mais antiga igreja cristã até agora descoberta. Este achado vem reduzir a distância temporal entre a existência de Cristo e os registos dos efeitos da sua existência, possibilitando recolher mais informação sobre a Sua vida que, em rigor, é pouquíssima a 'histórica' e muitíssima a 'imaginada'.

As autoridades prisionais israelitas solicitaram a remoção do mosaico para continuar as obras, mas no entanto as autoridades resposáveis pelo turismo afirmam que o local se pode tornar o 3º centro centro de peregrinação cristã, depois da igreja do santo sepulcro e a da natividade.