Kosta de Alhabaite

Nortenho, do Condado Portucalense

Se em 1628 os Portuenses foram os primeiros a revoltar-se contra o domínio dos Filipes, está na hora de nos levantarmos de novo, agora contra a corrupçao, o centralismo e colonialismo lisboeta!

Troca Tintas



Em 17 de Janeiro passado, o Dr. Mário Soares que ainda nem sonhava ser candidato a Presidente da República, disse “cobras e lagartos” dos Presidentes de Câmara no programa “Prós e Contras” da RTP. Referindo-se ao ordenamento do território, afirmou que “muita coisa má se deve ao Poder Local” e “faz-se muito elogio ao Poder Local,mas por ele passa hoje muita corrupção”.
A Associação Nacional de Municípios Portugueses
considerou, no seu Boletim nº 132 de Janeiro de 2005, que estas declarações eram “inquestionavelmente graves” tendo sido desde logo “repudiadas“ e consideradas “ofensivas” pelo Conselho Directivo da mesma que “sublinhou como agravante terem sido proferidas por quem já havia desempenhado as funções de mais Alto Magistrado da Nação e, tendo contactado com todas as autarquias do país se tenha remetido a um incompreensível silêncio, nada tenha dito, para vir agora com tamanhas aleivosias e com a postura cobarde de não identificar os prevaricadores”.
Será que entre os corruptos incluía o seu filho quando exerceu a Presidência da Câmara de Lisboa? Ou será que inclui o Presidente da República, Jorge Sampaio que também desempenhou esse cargo? E termina assim: "O Dr. Mário Soares ofendeu gravemente as instituições municipais. O Dr. Mário Soares deve desculpas ao Poder Local português e aos Eleitos Locais". Estamos mesmo a ver os Presidentes de Câmara do Conselho Executivo da ANMP a bater com a mão no peito e a jurarem-se homens e mulheres honrados à espera das desculpas do Dr. Soares. E também os vejo agora, passados 10 meses, a aplaudir o mesmo Dr. Soares e a porem-se em bicos-de-pés para fazer parte dos 745 nomes da sua Comissão de Honra da candidatura à Presidência da República portuguesa, como é o caso dos senhores Presidentes de Câmara Rui Solheiro de Melgaço e Silvino Sequeira de Rio Maior, que faziam parte do Conselho Directivo da ANMP.

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