1.Humanistas, celebramos a vida como o primeiro de todos os direitos humanos. Personalistas, acreditamos numa civilização e numa cultura em que a liberdade de decidir não elimina a liberdade de existir, o direito de ser.
Sabemos que existe vida humana antes do nascimento. Sabemos que cada vida é, já nesse estádio, real e sensível, singular e própria, única e irrepetível. Nunca houve pessoa assim, nunca haverá outra como essa. Cada um é cada um.
Conhecemos os progressos técnicos e científicos que têm vindo a revelar cada vez mais pormenores desta realidade inegável, enriquecendo o conhecimento empírico e tornando-o acessível a todos.
Defendemos esta orientação ética e política com humanidade e compreensão, sem recriminações. Para nós, o aborto é uma questão de valores humanos e de direitos fundamentais, de valores sociais por conseguinte. Um domínio em que a lei deve realizar a sua função mais nobre de defesa dos mais frágeis, dos mais fracos, dos mais vulneráveis. E também uma questão de políticas públicas que, ao mesmo tempo, previnam, a montante, o aborto clandestino e assegurem as indispensáveis informação e acção social junto das situações de risco ou de maior carência.
2. Pretende legalizar-se o aborto em todas e quaisquer circunstâncias até às dez semanas, isto é, até aos dois meses e meio de gravidez. Somos contra esta proposta de liberalização total do aborto.
A actual lei, fazendo uma ponderação jurídica de conflitos de interesses e valores, já despenaliza o aborto em certos casos, especialmente atendíveis, sob indicação médica, como a malformação do feto, a violação ou o risco para a saúde física ou psíquica ou da vida da mãe. Enquanto que a nova proposta em referendo sacrifica a vida ao arbítrio; e de facto deixa de considerar a vida como um valor. A diferença, agora, está em passar a considerar o aborto no quadro da saúde sexual e reprodutiva, equiparando-o a meio contraceptivo.
Diversamente do que outros dizem, de forma enganosa, não se trata de alargar as excepções da lei actual. Trata-se de acabar com todas e quaisquer excepções até às 10 semanas. Trata-se de introduzir na ordem jurídica o direito ao aborto livre até aos dois meses e meio de gestação. É uma proposta sem equilíbrio, nem moderação.
3. Este referendo convoca de novo as responsabilidades do Estado, que, vinculado à protecção da vida pela Constituição, não pode demitir-se dos seus deveres de solidariedade real com as famílias, em geral, e das que passam pelo drama humano e social do aborto. A criança é, desde a concepção, como diria Hannah Arendt, o anúncio de um estrangeiro que vai chegar e que a comunidade tem o dever de acolher e integrar; e, por isso, compete ao Estado garantir o acolhimento sem validar qualquer escusa pública que induza ao desespero maternal e familiar. A resposta está em combater as causas efectivas do aborto clandestino, na protecção da maternidade e da paternidade, no planeamento familiar, na educação, na informação pública, na diminuição e na eliminação da pobreza, na intensificação e na melhoria das políticas familiares, na humanização da Justiça, no apoio determinado a instituições de acção social como os centros de apoio à vida, ou outras obras de apoio à maternidade e à infância em situações de risco ou especial carência.
Neste terreno axial da Ética e do Direito, o Estado não deve emitir os sinais errados à sociedade civil, traindo os imperativos da solidariedade social, desleixando as políticas familiares e fraquejando na acção social directa nas situações de maior vulnerabilidade. E é ainda seu dever o combate contínuo à desinformação e à persistência de níveis anacrónicos de falta de esclarecimento, informando a opinião pública da impressiva realidade da vida humana antes do nascimento, na linha dos avanços da ciência, e democratizando as descobertas e o extenso conhecimento que tornam acessível a todos.
4. Este referendo não é uma opção entre Direita e Esquerda, entre católicos e ateus, entre novos ou velhos, entre mulheres ou homens. Não é partidário, nem é clerical. Não interessa mais a certas categorias de portugueses do que a outras. Este referendo convoca todas as consciências, interrogando-nos e desafiando-nos no plano dos valores essenciais da pessoa humana.
Revemo-nos na atitude cívica, generosa, dos movimentos que se organizaram em defesa da vida e reconhecemos a sua liderança social.
Este referendo provocará um avanço de civilização, se der protecção à vida, ou um retrocesso de civilização, se banalizasse a sua eliminação. Em defesa do direito à vida, votamos não no próximo dia 11 de Fevereiro.
Adriano Moreira, José Ribeiro e Castro, Paulo Portas
"Como diria George Orwell se se interessasse pelo assunto, as cotoveladas são todas iguais, mas pelos vistos há algumas que são mais cotoveladas do que as outras. A cotovelada com que Quaresma terá atingido Tixier na primeira jornada da segunda volta do campeonato, por exemplo, é mais cotovelada do que aquela com que Tixier fracturou o maxilar a Quaresma na primeira jornada da primeira volta do campeonato. E é certamente muito mais cotovelada do que aquela com que Nani, por exemplo, atingiu Ricardo Sousa no jogo entre o Sporting e o Boavista. Tanto assim, que alguns especialistas nem sequer foram capazes de a classificar como cotovela, preferindo dizer que o jogador do Sporting atingiu o jogador do Boavista na cabeça com o braço, mas garantindo desde logo que não o fez de forma intencional. Sim, porque a intencionalidade destas coisas é perfeitamente perceptível para o olho treinado e todos sabemos que há por aí quem tenha o olho bem inflamado de tanto treino. Aliás, o problema é que a violência e intenção das cotoveladas, tal como a beleza, está precisamente nos olhos de quem as vê e depende da cor das lentes com que cada um olha para cada jogo. E é assim que, aquilo que para uns é uma cotovelada bárbara no queixo de algum desgraçado, para outros não passa de uma queixada traiçoeira no cotovelo de outro. Ora, esta dualidade de critérios, de pesos e de medidas, seria normal à mesa do café, numa discussão entre adeptos de clubes diferentes, mas é incompreensível quando interpretada pelos árbitros de futebol responsáveis pela aplicação da leis do jogo. E traduz-se em algumas injustiças gritantes. "Jorge Maia in O Jogo
"Podem contar comigo sem qualquer receio, porque sempre darei o meu apoio ao FC Porto. Não há nada, nem ninguém que faça mudar o meu caminho em prol do FC Porto.
Hoje mesmo, estive na Polícia Judiciária para o qual fui convocado para ser testemunha na semana passada em determinada questão. Estive lá muito tempo, muito tempo mesmo, 3 horas (!) porque avariaram-se as impressoras… devem ter ficado intimidadas com a minha presença. Três horas para serem escritas 2 páginas!!!
Mas como estou habituado e preparado para tudo, de lá saí como entrei; de consciência tranquila e como testemunha. Quando cheguei cá fora, apesar de toda a confidencialidade da matéria e da forma como fui solicitado e convocado para lá estar, quando saí eu julguei que era alguma manifestação, fiquei sem saber se era pelo SIM ou pelo NÃO!!!. Eram os jornalistas de todas as televisões, de todas as rádios e de todos os jornais que tinham adivinhado que eu lá estava - não há dúvida nenhuma que a nossa comunicação social é muito inteligente!
Saí e fiz questão de não faltar a esta festa, a qual tenho de me ausentar daqui a pouco, pois eu e na companhia do Sr. Reinaldo Teles temos de ir trabalhar ainda, porque amanhã, pelas 10h00 da manhã temos de entregar uma exposição para ver se aqueles que dirigem o nosso futebol me sabem explicar o porquê de que para os jogos do FC Porto fora são requisitados árbitros não internacionais, e para os outros clubes, árbitros internacionais.
Como nós não conseguimos compreender, temos de recorrer a quem sabe mais do que nós. Vão certamente ter argumentos que nos vão convencer de que de facto o Sr. Elmano Santos deve continuar a arbitrar todos os meses o FC Porto.
Podem dizer tudo o que quiserem. Eu serei sempre o mesmo em defesa do FC Porto.
Não me incomoda nada saber, como soube hoje ao chegar ao Estádio do Dragão, que haviam faxes que diziam que eu estive na Polícia Judiciária para ser ouvido no processo Casa Pia! - esse não é o meu forte, podem ter a certeza. Que mais me vão acusar?!
Para terminar, vou transmitir tudo o que penso, tudo o que quero, tudo o que sinto através de um poema dedicado a todos vós, um poema de José Régio..."
Apitos - comer e calar
Ontem apercebi-me de um dos muitos efeitos secundários do processo Apito Dourado, para além do evidente condicionamento do trabalho das equipas de arbitragens nos jogos com os portistas. De acordo com alguns colunistas, o FC Porto não se pode queixar das arbitragens. Não alegam que não tenha razões de queixa, alegam que não se pode queixar. Tem que comer e calar. Apesar de nenhum dirigente portista ainda ter sido considerado culpado de coisa nenhuma, o FC Porto já não tem direito a reclamar justiça. E os julgamentos ainda não começaram...# Jorge Maia no jornal 'O JOGO' de 2007.01.28
Eis os erros capitais do Leiria-Porto:
Elmano Santos e seus pares cometeram quatro erros capitais, sempre com prejuízo para o F.C. Porto
31m - Marcos António, defesa do Leiria, derruba Postiga, embora também tenha jogado a bola. Penálti que Elmano Santos não viu.
44m - Renato defende com a mão remate de Lisandro. Os árbitros, incluindo o auxiliar La Croix, não viram. Mais um penálti por marcar. E o defesa da União escapou à expulsão.
45+1m - Quando o Leiria devia estar com menos um jogador, operou-se exactamente o contrário. Fustigado por faltas não assinaladas, Quaresma reagiu à entrada de Tixier com um
"chega-para-lá"
. Aí Lacroix viu e mandou expulsar o jogador do F.C. Porto.
FC Porto vai solicitar reunião à Comissão de Arbitragem
Pela voz de Reinaldo Teles, o FC Porto criticou a actuação de Elmano Santos e do seu auxiliar Sérgio Lacroix e exige que seja investigada a nomeação do juiz madeirense
Reinaldo Teles:
"Ganhar ou perder faz parte do futebol, mas só queria duas coisas: que mandassem os peritos de arbitragem analisar esta actuação, nomeadamente a expulsão do Quaresma e os dois penáltis, tanto a mão do Renato como a carga sobre o Postiga, para depois fazerem o que entenderem com o que aqui se passou; e que investiguem o critério da nomeação deste árbitro"
"Estamos a meio do campeonato e este árbitro fez apenas seis jogos, três dos quais do FC Porto enquanto há árbitros internacionais que não apitam um único jogo nosso. Nesta jornada, por exemplo, os três primeiros jogam fora e dois têm internacionais e o FC Porto tem, pela terceira vez, este senhor e este árbitro auxiliar que já expulsou o Quaresma da mesma maneira num jogo em que o FC Porto hipotecou as esperanças de vencer um título em Moreira de Cónegos. Não faço mais comentários, só peço que investiguem o critério de nomeação"
"Na reunião que tive, e perante a presença dos delegados, disse que esperava que o senhor Lacroix não viesse fazer o mesmo que fez em Moreira de Cónegos. Foi coincidência ou não? Não sei, mas a verdade é que aconteceu"
"Vamos pedir para sermos recebidos pela Comissão de Arbitragem da Liga para esclarecer determinadas situações. Se não forem esclarecidas sabemos o que iremos fazer"
Sabes qual é a pior coisa qe te pode acontecer na vida? Sabes? Sabeees? Então lê a notícia e cala-te.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=13&id_news=253823
American said:
"We have George Bush, Stevie Wonder, Bob Hope, and Johnny Cash."
Portuguese said:
"We have José Socrates, no wonder, no hope, and no cash. "
O Porto terá apenas 200 mil habitantes em 2011, descendo a um nível demográfico próximo do que tinha no advento da República (183 mil residentes em 1911), segundo uma projecção do Instituto de Ciências Sociais.
A confirmar-se este cenário, o concelho cairá do terceiro para o quarto lugar do ranking populacional, atrás de Sintra (que terá quase 480 mil habitantes), Lisboa (471 mil) e Gaia (321 mil).
A maior população do Porto foi atingida em 1981, com 327 mil habitantes, número que desceu para 302 mil em 1991 e para 263 mil em 2001.
Já em 2005, uma contagem inter-censitária do Instituto Nacional de Estatística (INE) revelou que restavam no Porto 233 mil moradores, uma perda de 11,3 por cento em apenas quatro anos.
Em números absolutos, a perda populacional do Porto está abaixo da registada em Lisboa (menos 45 mil habitantes) mas é percentualmente superior à da capital (que teve menos oito por cento).
Em contraciclo, Gaia passou, no último ano, as três centenas de milhar de residentes, consolidando o estatuto de terceiro concelho português mais povoado, que já subtraíra ao vizinho da Norte em 2001.
Em 2005, o INE atribuiu ao concelho da margem Sul do rio Douro uma população de 304 mil habitantes, confirmando a tendência crescente evidenciada em sucessivos censos: 1981, 226 mil moradores; 1991, 249 mil; e 2001, 289 mil.
Só um bairro de Gaia, o de Vila D'Este, freguesia de Vilar de Andorinho, tem mais habitantes do que as quatro freguesias do centro histórico do Porto.
A população de Vila d'Este está estimada em 17 mil habitantes, mais cinco mil do que a verificada, nos Censos de 2001, nas freguesias portuenses de Sé, S. Nicolau, Vitória e Miragaia.
Estas quatro freguesias da zona histórica do Porto perderam metade da população entre 1981 e 2001, passando de 28 mil para 13 mil habitantes.
No mesmo período, o conjunto citadino - que compreende mais 11 freguesias - perdeu 64 mil habitantes, o equivalente ao que o município de Gaia ganhou no mesmo hiato (63 mil).
Mas a perda demográfica do Porto não favoreceu apenas Gaia, já que sete outros concelhos periféricos ganharam, no mesmo período, um total de 90 mil residentes.
Maia foi o município da região que maior crescimento demográfico percentual registou.
Entre 2001 e 2005, a população da Maia, concelho imediatamente a Norte do Porto, cresceu 10,8 por cento, somando quase 13 mil novos moradores aos 120 mil que já possuía.
Lusa / SOL
Estou irritado, ahh podem crer que estou.
Anda tudo sem vergonha na cara! Este país está cada vez mais cara de pau.
Ontem fui a um jantar muito especial e o vinho esse era 5 estrelas, muito aveludado com certo sabor a madeira, um tinto muito bem escolhido….apeteceu-me ficar ali na mesa a comemorar a data sempre com o copo a meio com o néctar semi aquecido e ir bebericando à medida que a conversa boa fluía. Mas em vez de fazer o que a vontade me ordenava parei porque sabia que a seguir tinha o carro à minha espera. O último copo, esse ficou por acabar, mas cheguei a casa sem peso na consciência.
Ontem provavelmente à mesma hora em que saí do magnifico jantar, o actor João Cabral e o jogador Luisão foram alvos com mais 20 anónimos de uma operação stop. O jogador e o actor foram apanhados com cerca de 1.3 de álcool no sangue o que dá direito a uma choruda multa, prisão e apreensão de carta durante uns mesitos… Muito bem…muito bem o tanas!!!!!!
Na dita operação STOP da nossa polícia foi também apanhado um serralheiro civil com taxa idêntica de alcoolémia. É figura Pública? NÃO! É pessoa importante? NÃO! Tem boas cunhas? NÃO! Então paga multa fica sem carta e vamos ver se não vai passar uns tempos ao xelindró.
Ora o jogador Luisão apesar de estar perdido de bêbado ao volante apenas vai ter como sanção, umas horitas em trabalho comunitário, possivelmente quem sabe se não irá estar num quiosque do Benfica a angariar sócios, quanto ao actor João Cabral o juiz ainda não sabe qual o castigo que lhe vai aplicar quem sabe se não será apenas tautau ou um piqueno ralhete por ser tão notty boy…isto tudo por serem figuras públicas…,mas que grande cara de pau hein?
Agora pergunto ao senhor juiz e ao seu chefe, o ministro da justiça….Então lá por serem pessoal conhecido há um sistema judicial especial só para eles???
Eu até acho que por serem figuras públicas seja isso o que for, deveriam ser e dar o exemplo para os demais…quanto ao serralheiro….azar….tivesse conseguido ser capa da Caras ou ter saído na primeira página do Record e a sua sorte seria bem diferente…
Ora se a justiça portuguesa fosse cagar à mata e limpasse o cuzinho a um raminho de urtigas é que fazia bem…
Publicado no blog "O Dolo Eventual"
Normalmente não me aquece e nem arrefece a eterna questão Lisboa Vs Porto. Nem a novíssima questão do Metro me incomoda por aí além e, ao contrário do que diz a Cristina, aqui neste caso, só nos podemos queixar de nós próprios. Que venha um novo modelo de gestão para a Metro do Porto por aí abaixo que eu apenas me limitarei a encolher os ombros. Se eu desejasse algum mal a Lisboa até propunha que Valentim & Cia fossem estagiar para o Metro de Lisboa, mas até consta que eles por lá também estão muito bem servidos. Aliás, não há empresa pública alguma entre nós que não esteja bem servida de Valentins e diria até que é para isso mesmo que elas existem. Adiante.
O que me irrita são as pequenas coisas. Aquelas coisas que me atrapalham no dia a dia e que vão confirmando que em Lisboa se perde cada vez mais o sentido de realidade. Dois pequenos exemplos:
1. Quando procurava informações sobre o Novo Regime de Arrendamento Urbano (NRAU) no http://www.portaldahabitacao.pt/ encontrei este interessante e útil documento Método de Avaliação do Estado de Conservação dos Edifícios. Trata-se de um manual de instruções para preenchimento da Ficha de Avaliação do Estado de Conservação (a ficha tem 2 páginas, mas o manual de instruções tem 26...). A páginas tantas deparo-me com o ítem Época de construção onde se lê: «a época de construção deve ser classificada em uma das seguintes categorias: anterior a 1755 – Edificações pré-pombalinas; 1755-1864 – Edificações do período pombalino e similares; 1865-1903 – Adulteração das referências pombalinas e significativo aumento do número de pisos. Período compreendido entre a entrada em vigor das primeiras posturas municipais sobre construção, em Lisboa (1865), e a publicação do Regulamento de Salubridade das Edificações Urbanas (1903)». Pois é... pergunto se estas instruções serão aplicáveis a todo o resto do país. Mesmo para o Porto esta periodização tem o seu quê de excêntrico, não obstante os Almadas...
Parece que alguém se esqueceu de alertar o LNEC para a circustância de o NRAU ser uma Lei nacional e não uma disposição municipal. A não ser que, olhando pelas janelas dos seus gabinetes, estes técnicos acreditem que não há nada mais para além de Lisboa.
2. Com o intuito de analisar as potencialidades de um edifício na zona histórica do Porto para aí se instalar um pequeno equipamento hoteleiro, tentou-se marcar uma reunião na Direcção Geral de Turismo (DGT). Como existe uma delegação dessa Direcção-Geral no Porto, pensámos que poderíamos resolver aí mesmo o nosso problema. Para nosso espanto a delegação do Porto só poderia se pronunciar sobre projectos no âmbito do Turismo Rural! Para qualquer outro assunto deveríamo-nos dirigir a Lisboa porque só aí existem os técnicos habilitados a emitir pareceres sobre projectos para empreendimentos em contexto urbano. Resultado: perdeu-se um dia de trabalho de duas pessoas (do cliente e do técnico que o acompanhou), quando numa meia-hora se poderia resolver o problema por cá. E ainda por cima nem sequer consideram a possibilidade da videoconferência.
(PS: Ora aí está um excelente serviço que a Loja do Cidadão poderia fornecer ao país. Salas de Videoconferência ligadas aos serviços sitiados em Lisboa!).