As críticas a Ahmadinejad têm aumentado desde que o Conselho de Segurança da ONU aprovou sanções à República Islâmica devido à insistência em prosseguir o seu suspeito programa nuclear. Até jornais da "linha dura" do regime têm publicado editoriais a reprovar o Presidente por ser "demasiado agressivo em relação ao Ocidente", constatou a BBC.
Num gesto sem precedentes, outros 150 deputados já haviam assinado uma carta responsabilizando Ahmadinejad pela subida acentuada da inflação e do desemprego, e também pela incapacidade de apresentar um orçamento de Estado realista. Criticaram igualmente o facto de, em tempo de crise, o Presidente ter decidido efectuar uma onerosa viagem pela América Latina, onde procura consolidar alianças com governos hostis aos EUA.
Com este crescendo de críticas aumentou a especulação de que o sucessor do reformista Mohammed Khatami "está politicamente condenado" e poderá ser alvo de impugnação. "A era dourada de Ahmdinejad e a sua lua-de-mel com o Guia Supremo chegaram ao fim", comentou Eesa Saharkhiz, analista iraniano citado pelo jornal australiano. "Há a possibilidade de ele nem sequer cumprir até ao fim o seu actual mandato de quatro anos."
Estes sinais de declínio surgem menos de um mês depois de uma grande derrota de Mahmoud Ahmadinejad em eleições locais.
A política construtiva, como alguns "vermelhos" encaram no Ocidente, do projecto nuclear iraniano, está a dar os seus resultados internos, na medida em que os problemas dos iranianos, como o desemprego, não estão a ser atacados.
Aos poucos, os muitos iranianos que depositavam confiança no flamejante de Teerão começam a perceber que a sua preocupação não é tanto a necessidade de desenvolver o Irão. Será que o senhor está à espera de um subsídio de Caracas? Às tantas...
Num gesto sem precedentes, outros 150 deputados já haviam assinado uma carta responsabilizando Ahmadinejad pela subida acentuada da inflação e do desemprego, e também pela incapacidade de apresentar um orçamento de Estado realista. Criticaram igualmente o facto de, em tempo de crise, o Presidente ter decidido efectuar uma onerosa viagem pela América Latina, onde procura consolidar alianças com governos hostis aos EUA.
Com este crescendo de críticas aumentou a especulação de que o sucessor do reformista Mohammed Khatami "está politicamente condenado" e poderá ser alvo de impugnação. "A era dourada de Ahmdinejad e a sua lua-de-mel com o Guia Supremo chegaram ao fim", comentou Eesa Saharkhiz, analista iraniano citado pelo jornal australiano. "Há a possibilidade de ele nem sequer cumprir até ao fim o seu actual mandato de quatro anos."
Estes sinais de declínio surgem menos de um mês depois de uma grande derrota de Mahmoud Ahmadinejad em eleições locais.
A política construtiva, como alguns "vermelhos" encaram no Ocidente, do projecto nuclear iraniano, está a dar os seus resultados internos, na medida em que os problemas dos iranianos, como o desemprego, não estão a ser atacados.
Aos poucos, os muitos iranianos que depositavam confiança no flamejante de Teerão começam a perceber que a sua preocupação não é tanto a necessidade de desenvolver o Irão. Será que o senhor está à espera de um subsídio de Caracas? Às tantas...
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