Kosta de Alhabaite

Nortenho, do Condado Portucalense

Se em 1628 os Portuenses foram os primeiros a revoltar-se contra o domínio dos Filipes, está na hora de nos levantarmos de novo, agora contra a corrupçao, o centralismo e colonialismo lisboeta!

O cerco a Teerão

IrãoMuito se tem passado nestes últimos dias no Irão e em relação a este. Primeiro, as eleições locais, que abanaram o poder conservador, com a vitória dos grupos mais moderados. Surpresa!
Um bom sinal da sociedade iraniana, mostrando desagrado com o poder fundamentalista. A obsessão pelo nuclear (e a destruição do Estado de Israel) é maior do que o atenuar da pobreza.
Segundo, a sanção unânime do Conselho de Segurança da ONU, no seguimento da conversa telefónica prévia entre Washington e Moscovo para concertar posições, para que o Irão termine rapidamente as suas investidas nucleares, 60 dias; caso contrário Teerão sujeita-se a penalizações mais duras, além das já impostas, nomeadamente na proibição de venda de armas ao Irão e ao congelamento de uma dúzia de contas no exterior. Provavelmente, não foi por acaso que a decisão do CS surge depois e não antes das eleições.
Agora, as autoridades iranianas ameaçam com o petróleo, na procura de vingar a resolução 1737 da ONU.
O cerco ao poder de Teerão aperta-se. Pequim e Moscovo balançaram em sentido oposto ao desejado por Teerão.
Os próximos três meses podem ser decisivos para a conclusão do programa nuclear iraniano, ou não. Tudo ficará mais evidente a partir de Março. Isto, claro está, se a Comunidade Internacional não regressar à atitude titubeante que exibiu ao longo de quase todo o ano que agora finda. Não é só a segurança do Estado de Israel que está em jogo; é também a segurança do Mundo!

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